Futebol Latino
·06 de fevereiro de 2024
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Encerrando a primeira rodada na fase final do Pré-Olímpico, Argentina e Venezuela fizeram um emocionante duelo que terminou em 2 a 2. O confronto em território venezuelano ocorreu no Estádio Nacional Brígido Iriarte, em Caracas.
Rapidamente, a Albiceleste tratou de se impôr na posse de bola e ‘relegar’ os anfitriões a buscarem esticadas de bola. Tratando, nesse sentido, de aproveitar maiores espaços no costado da zaga adversária. Mais do que volume, os comandados de Javier Mascherano apresentavam rápida conclusão das jogadas. Foi dessa forma que, em dois momentos distintos, Santiago Solari bateu cruzado para fazer o arqueiro Samuel Rodríguez trabalhar consideravelmente.
Entretanto, logo na primeira oportunidade mais clara, a Venezuela contou com uma razoável ‘colaboração’ do goleiro Leandro Brey para inaugurar a contagem. Após tabela surgida pelo lado esquerdo, David Martínez saiu em disparada no lado esquerdo do ataque e bateu de maneira relativamente simples. Porém, na hora da defesa, faltou firmeza para a contenção onde a pelota passou embaixo da mão esquerda de Brey. 1 a 0 para a Vinotinto aos 16 minutos de partida.
A continuidade do embate não apresentou grandes alterações no contexto em que o duelo transcorria, pelo contrário. Com a vantagem em mãos, foi aí que o selecionado da casa não hesitou em se compactar e aproveitar momentos específicos para sair o mais rápido possível ao ataque. Não à toa, na base da troca de passes, Santiago Castro e Claudio Echeverri (ambos caindo mais pela esquerda do ataque) só não deixaram tudo igual na Venezuela graças a boas intervenções de Rodríguez.
Se o ataque da Argentina não conseguia furar o bloqueio, o zagueiro Carlos Vivas cometeu grave falha que construiu a igualdade em Caracas. Aos 39 minutos, uma bola que foi cruzada na área teve o camisa 2 não se comunicando com o arqueiro e tocando contra a própria meta.
Foto: Federico Parra/AFP via Getty Images
Com as expulsões na reta final da primeira etapa de Valentín Barco e Bryant Ortega, o campo notoriamente ficou mais espaçado. Abrindo, dessa maneira, mais possibilidades para as equipes se armarem dentro das características já propostas.
Nesse sentido, a Vinotinto parecia ter voltado melhor para o tempo complementar onde a meta de Leandro Brey era constantemente ameaçada. Todavia, com 16 minutos, o sistema ofensivo da Argentina trabalhou rapidamente até Thiago Almada invadir a grande área e tocar por baixo de Samuel Rodríguez. Virada da Albiceleste na cidade de Caracas.
Com a mudança de panorama, as posturas ficaram inversamente proporcionais onde os argentinos passaram a serem mais conservadores no posicionamento. Por sua vez, impelida pela desvantagem e pelo público presente, a Venezuela saiu para buscar de maneira mais agressiva o resultado em duelo que foi ficando cada vez mais tenso.
Os esforços da Vinotinto foram louváveis, mas pareciam insuficientes para buscar melhor sorte no confronto até os 51 minutos quando uma mão de Gonzalo Luján no rosto de Renne Rivas foi revisado pelo VAR. E, na análise tanto da cabine como do árbitro de campo foram de marcar penalidade máxima. Na cobrança, Kevin Kelsy assumiu a responsabilidade e bateu forte, cruzado, no extremo canto esquerdo de Leandro Brey.