Nenê estreou pelo Vasco em 2015 contra o Coritiba, adversário deste sábado | OneFootball

O pênalti perdido na derrota para o Sampaio Corrêa ficou para trás. Nenê continua sendo a referência técnica do Vasco em busca do acesso. O início desta segunda passagem do meia já é superior, individual e coletivamente, ao da primeira em 2015, quando estreou pelo clube no Brasileirão, justamente contra o Coritiba, rival deste sábado, às 16h30, em São Januário, agora na Série B.

Nenê teve participação intensa durante todo o jogo no Maracanã – Paulo Fernandes/Vasco.com.br

Nas primeiras seis partidas pelo Cruz-Maltino naquele ano, Nenê não fez gols e deu uma assistência: a equipe venceu apenas uma vez, e foi pela Copa do Brasil. Em 2021, na mesma quantidade de jogos até o momento, foram dois gols (contra Cruzeiro e Brusque) e duas assistências.

Na estreia de Nenê, em agosto de 2015, o resultado não foi o esperado, mas o desempenho do então camisa 10, apesar do pouco tempo de treinamentos com o grupo, agradou. Mesmo com a derrota por 1 a 0 no Maracanã, ele foi participativo, explorando jogadas verticais e evitando dar as costas para o gol. Com isso, deu objetividade do meio para frente, algo que era visto como uma deficiência do time comandado por Celso Roth.

Apesar da falta de ritmo e entrosamento em certos momentos, Nenê se movimentou pelos lados, às vezes invertendo com Jorge Henrique. Seu posicionamento, porém, era mais centralizado na maior parte do tempo. O revés, no entanto, ofuscou a atuação do meia-atacante e causou a demissão do treinador, anunciada logo depois da partida que fechou o primeiro turno. O Cruz-Maltino ocupava a última posição do campeonato, com apenas 13 pontos.

Guardou para este sábado, Nenê?

Naquela temporada, Nenê fez 23 jogos pelo Vasco, três deles pela Copa do Brasil. Foram oito vitórias, com outros oito empates e sete derrotas. Ao longo da carreira, o jogador de 40 anos enfrentou o Coritiba em oito ocasiões, e o equilíbrio predomina: cinco igualdades, com dois triunfos e um revés.

Nenê, porém, nunca venceu os paranaenses defendendo o Vasco. Além da derrota em agosto de 2015 no Maracanã, foram três empates: o 0 a 0, que decretou o rebaixamento no Couto Pereira, na última rodada do returno (em 6 de dezembro), e o 2 a 2 e o 1 a 1, ambos pelo Brasileirão de 2017. Nas duas vezes em que o atual camisa 77 cruz-maltino derrotou o Coxa, foram defendendo as camisas de Santos e Fluminense nas temporadas de 2003 e 2020, respectivamente.

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