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·12 de junho de 2024

NBA Finals: Treinador do Boston Celtics usa Endrick e Neymar de exemplos para falar de Jayson Tatum

Imagem do artigo:NBA Finals: Treinador do Boston Celtics usa Endrick e Neymar de exemplos para falar de Jayson Tatum

As finais da NBA já estão se encaminhando para a terceira partida, com o time do Boston Celtics, liderado em quadra por Jason Tatum e Jaylen Brown, na frente do Dallas Mavericks por 2-0. O próximo confronto é nesta quarta (12), no American Airlines Center, casa dos Mavs.

E na coletiva de ontem (11), as vésperas do terceiro jogo, o comandante do Celtics, Joe Mazzulla, foi questionado a respeito de Jayson Tatum, que tem sido criticado por seu desempenho nos dois primeiros jogos, e é alvo de grande pressão por parte da mídia, dos fãs e dos telespectadores.


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“Treinador, quero falar com você sobre Tatum. Ele já marcou 50 pontos em um jogo de playoff e é capaz de fazer isso a qualquer momento. No primeiro jogo, o Porzingis disse que o que fez foi só por causa do Jayson Tatum, e eles disseram a mesma coisa no Jogo 2. Você acha que estamos assistindo a melhor versão do Jayson Tatum nessas Finais?”

Com o questionamento feito por Ari Aguiar, da ESPN Brasil, o treinador desenvolveu seu argumento baseado em nosso país, e citou alguns jogadores da Seleção Brasileira ao comparar com Jayson Tatum.

“Sim, acho que está bem perto. Acho que pelo tipo de jogador que ele é, sempre vai parecer diferente por causa da sua versatilidade. Você mora na América ou no Brasil?” “Provavelmente foi por isso que você fez essa pergunta. Nenhum dos americanos a fez. Eles olham para as lentes de maneira diferente do basquete. Na América, nada é bom o suficiente. É sobre o que você pode fazer por mim agora. Nem sempre é o caso nessa situação. Mas sim, acho que ele só vai melhorar. Ele faz a grandeza parecer fácil por causa de sua capacidade de impactar o jogo de muitas maneiras diferentes. Ele vai continuar a ficar cada vez melhor e melhor. É uma honra treiná-lo. Eu tenho uma pergunta para você. Quem você acha que tem a adaptação mais difícil à mídia e às críticas? Porque, tipo, a lente com que os jogadores de futebol brasileiros são vistos é semelhante à forma como os atletas americanos são vistos. Você olha onde Neymar esteve ao longo do tempo. Quem você acha que sofreu mais? Como você acha que ele lida com isso? Me colocando como jogador, representar o Brasil pela seleção nacional, e agora que você vê o Endrick chegando, como você acha que isso é tratado no seu país? Acho que ele tem lidado com mais pressão ultimamente. Mas porque tivemos uma falta de ídolos recentemente. Se você voltar em 2002, tínhamos Ronaldo, tínhamos Rivaldo. Tínhamos uma grande seleção nacional. Esse talento diminuiu ao longo dos anos. Neymar surgiu como um grande talento. Colocamos nele muitas expectativas de que ele possa nos entregar mais uma Copa do Mundo. Não acho que seja justo com ele o que fizemos.”

O treinador seguiu falando sobre a pressão em cima de Tatum e Neymar, e comentou sobre a potencialização das críticas devido as redes sociais na atualidade.

“Eu diria a mesma coisa sobre Tatum. Além disso, Neymar é o primeiro camisa 10 a assumir o peso do Brasil na era das redes sociais. Quem antes de Neymar esteve envolvido assim com as mídias sociais? Ele é tão bom que tudo que você pode fazer pode ser considerado certo. Quando ele ganhou a medalha de ouro ao marcar o gol de pênalti da vitória, você pensaria que isso o teria solidificado. Não aconteceu. Você fez uma pergunta interessante porque acho que os caras com quem convivemos compartilham o mesmo fardo de ter que lidar com a responsabilidade de seguir em frente no que fazem. É um presente definitivo. Concordamos que provavelmente é o Neymar, certo? Mais recentemente, sim. Eu tenho uma opinião particular, mas tenho que ver o geral disso, do Neymar. Não concordo com muitas de suas ações fora de campo. Mas deveríamos focar apenas no jogador de futebol. Eu não acho que seja justo esse tratamento”, disse Ari Aguiar. “Eu não o conheço. Tudo que conheço é o que faz dentro de campo”, seguiu Mazzulla, enfatizando o como é complicada a pressão no futebol. “Não me coloque como treinador de futebol, ok? Isso é como um trabalho impossível”, brincou. “É muita pressão. É um país enorme. Amamos futebol, amamos futebol. É o nosso esporte. Sempre fomos bons nisso. É muita pressão. Recentemente, os resultados foram tão ruins que a pressão só está aumentando. Eu estudo muito isso porque acho que estamos em um ambiente semelhante aqui sobre como lidar com tudo isso.”

Liderando por 2-0 na série, o Celtics busca a terceira vitória para colocar uma mão na taça. O duelo 3 acontece hoje (12), às 21h30, no horário de Brasília, na American Airlines Center, casa dos Mavs.

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