Gazeta Esportiva.com
·05 de fevereiro de 2025
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O diretor esportivo do Napoli, Giovanni Manna, falou nesta quarta-feira sobre a saída do atacante Khvicha Kvaratskhelia para o Paris Saint-Germain, uma transferência que comparou a uma tentativa de chantagem.
“Somos gratos a Khvicha pelo que fez pelo Napoli e pelo que deu à cidade e aos torcedores”, declarou Manna durante uma longa entrevista coletiva.
“Tentamos resolver uma situação complicada em julho, depois em novembro e em dezembro, mas nos vimos obrigados a ceder durante esta janela porque estivemos diante, não diria, de uma tentativa de chantagem, mas quase isso”, acrescentou.
Depois de duas temporadas e meia e 30 gols marcados pelo Napoli, Kvaratskhelia assinou com o PSG por 70 milhões de euros (R$ 423 milhões na cotação atual).
O georgiano, eleito o melhor jogador do Campeonato Italiano em 2023 — ano do último título do Napoli — já havia manifestado seu desejo de deixar o clube na janela do meio do ano passado, quando o PSG já havia iniciado conversas com o atacante, segundo Manna.
“Recebemos várias propostas, mas não queríamos perdê-lo depois de um ano complicado, para passar uma mensagem forte”, revelou o dirigente napolitano.
“Li que a venda era necessária para sanear as finanças do clube, mas isso não está certo. Tínhamos a ideia de renovar o contrato até 20 dias antes de sua saída, mas as dinâmicas do mercado e a vontade do jogador nos obrigaram a agir de outro modo”, continuou.
Manna confirmou que o argentino Alejandro Garnacho, do Manchester United, era o alvo do Napoli para substituir Kvaratskhelia. “Com Garnacho, chegamos muito perto [de um acordo] com o Manchester United, mas o jogador queria um salário para deixar a Premier League em janeiro que não quisemos pagar. Não teria sido correto com os demais jogadores” do elenco, explicou.
O Napoli acabou contratando o suíço Noah Okafor, do Milan, uma escolha criticada pelos torcedores.