Nada de Tevez ou Rooney: melhor parceiro de Berbatov foi França, ex-São Paulo | OneFootball

Nada de Tevez ou Rooney: melhor parceiro de Berbatov foi França, ex-São Paulo | OneFootball

In partnership with

Yahoo sports
Icon: Stats Perform

Stats Perform

·07 de abril de 2020

Nada de Tevez ou Rooney: melhor parceiro de Berbatov foi França, ex-São Paulo

Imagem do artigo:Nada de Tevez ou Rooney: melhor parceiro de Berbatov foi França, ex-São Paulo

Dimitar Berbatov pode ter jogado com Wayne Rooney e Carlos Tevez no Manchester United e com Robbie Keane no Tottenham mas nenhum destes craques foi o parceiro preferido dele em campo. O atacante que o búlgaro mais gostou de jogar junto foi França, o jogador ex-São Paulo.

O brasileiro chegou ao Bayer Leverkusen para a temporada 2002-03, depois do Bayer ter feito uma campanha quase perfeita na Liga dos Campeões (foi vice campeão, perdendo para o Real Madrid de Zinedine Zidane). França chegou com a missão de substituir um ídolo do time, o alemão Ulf Kirsten.


Vídeos OneFootball


A segunda temporada de França com o Bayer foi muito boa. Ele marcou 14 gols e deu 13 assistências na Bundesliga, liderando o campeonato no segundo quesito. Naquele ano, Berbatov marcou 16 gols e o time de Leverkusen terminou o campeonato em terceiro naquele ano.

Em entrevista à Goal, o búlgaro explicou a escolha do brasileiro. "Com Rooney e Keane, nós nos complementávamos em campo, mesmo não nos falando fora deles. Havia respeito pelo que cada um fazia dentro de campo", afirmou o ex-jogador.

"Você via o que cada um era capaz de fazer dentro de campo e cada um se ajudava a melhorar. Com isso, você ajuda o time. No Leverkusen, eu tinha uma grande com um cara chamado França. Nós marcamos muitos gols. Em uma temporada, nós destruímos o Bayern por 4 a 1. Nós dois marcamos dois gols".

Berbatov conta, porém, que França e ele não se conversavam fora de campo. "Ele não falava inglês nem alemão então fora de campo a gente não trocava uma palavra. Literalmente e honestamente: nada. Eu via como ele treinava, ele fazia o mesmo comigo".

Mesmo sem a amizade fora das quatro linhas, o búlgaro reafirma que dentro de campo eles faziam uma dupla letal aos adversários. "Era como se a gente tivesse dormido juntos. Eu amava jogar com aquele cara. Impressionante. Nada egoísta. Se eu estava melhor posicionado, ele me dava a bola. Quando eu dava a bola para ele, ele marcava".

"Era impressionante como jogávamos juntos. E jogar ao lado dele me ajudou a melhorar. Eu gosto disso quando jogo com jogadores melhores do que eu ou do mesmo nível. Você sempre pode aprender alguma coisa".

Sobre a final da Liga dos Campeões contra o Real, Berbatov foi honesto: "A única coisa que me assustava era enfrentar Raul, Zidane, Figo, Roberto Carlos... eu era fã deles. Eu entrei em campo aos 39 minutos do primeiro tempo e eu estava respeitando muito os jogadores. Eu pensava em desarmar Zidane quando ele passava com a bola mas eu não conseguia".