Trivela
·22 de janeiro de 2023
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·22 de janeiro de 2023
A palavra “voleio” pode englobar uma vasta gama de finalizações. No entanto, há um tipo de voleio mais clássico e mais plástico: aquele em que o jogador fica com o corpo paralelo ao solo, com o braço levantado, e executa um movimento acrobático que vai desde o impulso com um pé até o arremate com o outro. No Brasil, a imagem desse voleio perfeito costuma ser associada a Bebeto, um especialista na arte. E o que Jorge Pulido fez neste domingo, no Huesca 1×1 Oviedo, é digno do baiano.
Não foi um movimento nada fácil o de Pulido. Por isso mesmo, é um gol tão bonito. O lançamento de Andrei Ratiu veio em diagonal. O zagueiro do Huesca, então, teve espaço para posicionar o corpo e o tempo de bola para calibrar o chute. Saltou, engatilhou, disparou. Foi uma batida tão venenosa que ela ainda pegou curva, para sair da envergadura do goleiro e acertar a lateral da rede. Difícil pedir um voleio mais impecável que este.