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·07 de agosto de 2022

Na estreia de Ten Hag, Manchester United foi o mesmo de sempre e perdeu para o Brighton em casa

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A goleada sofrida para o Brighton em maio foi a pá de cal de uma péssima temporada do Manchester United, e a derrota neste domingo não chega a ser um bom sinal de que a próxima será melhor. O time de Graham Potter ofuscou a estreia de Erik ten Hag em Old Trafford e saiu com uma merecida vitória por 2 a 1. Cristiano Ronaldo, que pediu para ser negociado e se apresentou atrasado à pré-temporada, saiu do banco de reservas na metade do segundo tempo e teve uma atuação razoável.

Se a proposta é introduzir uma nova filosofia de jogo, baseada nas ideias que Erik ten Han apresentou no Ajax, a montagem do elenco do Manchester United ainda está muito lenta. A única cara nova na estreia da Premier League foi o zagueiro Lisandro Martínez. Isso é um problema. O Manchester United teve muita posse de bola e jogadores criativos em campo, como Bruno Fernandes e Christian Eriksen, mas produziu muito pouco no setor ofensivo.


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Falta principalmente uma presença no meio-campo capaz de interpretar essa proposta e organizar a troca de passes – alguém como Frenkie de Jong. Fred e McTominay começaram o meio-campo do Manchester United, como fizeram tantas vezes com Solskjaer e Rangnick. Eles têm suas qualidades, e podem ser úteis ao time de Ten Hag também, mas não são os mais indicados para esse papel.

No fim das contas, foi um Manchester United muito parecido com o da temporada passada. Um péssimo começo que durou aproximadamente uma hora, seguido por um abafa na base da qualidade individual dos jogadores para diminuir o prejuízo e tentar salvar algo. Esse abafa, porém, durou apenas cerca de dez minutos e não conseguiu evitar a derrota.

À frente dos dois volantes, Ten Hag escalou Bruno Fernandes, Sancho, Eriksen e Rashford, sem um centroavante de origem e teoricamente muita movimentação. A bola raramente chegou a eles. Depois de Trossard assustar aproveitando erro de Diogo Dalot, Fernandes bateu de primeira dentro da área, por cima do travessão, a única chance dos donos da casa antes do intervalo.

O Brighton não repôs a saída de Bissouma para o Tottenham no mercado e está apostando no garoto Moisés Caicedo, 20 anos, que já estava no elenco. Por enquanto, tudo tranquilo. Aos 30 minutos, o equatoriano bateu a carteira de McTominay, que tentava avançar pelo meio. Trossard recebeu pela esquerda e soltou para Welbeck na ponta. O cruzamento rasteiro atravessou a área até Gross marcar.

Pouco depois, Trossard começou a jogada no campo de defesa com um passe de calcanhar, Caicedo participou bem novamente da construção, e o Brighton foi tocando de pé em pé até Solly March receber pela direita da grande área. Bateu cruzado, De Gea espalmou para o lado, e Gross completou o rebote para ampliar aos visitantes.

O Brighton voltou a assustar no começo da etapa final. A pressão funcionou, a troca de passes também, e Trossard cruzou para uma cabeçada perigosa de Danny Welbeck. Aos seis minutos, Ten Hag colocou Cristiano Ronaldo no lugar de Fred. Ronaldo não brilhou, mas entrou bem. Entre os 15 e os 25 minutos, mais ou menos, o United conseguiu pressionar e pelo menos descontar.

Começando com um lançamento de Fernandes para Ronaldo nas costas da defesa. O cruzamento foi perfeito para Rashford marcar, mas, cara a cara, o inglês parou no braço de Robert Sánchez. O lance foi anulado por impedimento, mas o replay indicava que Ronaldo estava em posição legal na hora do lançamento. Seria checado pelo VAR.

Rashford teve outra chance, em novo passe de Fernandes, na segunda trave, mas mandou de primeira para fora. Eriksen arriscou de fora da área, exigindo que Sánchez espalmasse a escanteio. Na cobrança, o bom goleiro espanhol falhou – e deu azar. A bola pegou em Dalot e caminhava para as redes. Sánchez se jogou para cortar, mas acertou a perna de Alexi Mac Allister, um pouco desesperado. Gol contra.

Parecia o início de uma reação, mas foi fogo de palha. Mesmo em casa, o Manchester United não conseguiu aproveitar o embalo para empatar, e o Brighton cozinhou o resto do jogo para começar a nova temporada com uma ótima vitória – e impondo uma dor de cabeça ao início de trabalho de Ten Hag.

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