Jogada10
·01 de outubro de 2023
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Em confronto na tarde deste domingo (1), Boca Juniors e River Plate jogaram pela Copa da Liga Profissional onde o Millonario saiu vencedor de campo por 2 a 0. Pensando na semifinal da Libertadores, diante do Palmeiras, o Xeneize foi a campo com uma escalação que não é considerada como a principal do técnico Miguel Almirón.
Respeitando o seu estilo de jogo, o River não se acanhou por jogar fora de seus domínios e tratou de se impôr na base da posse de bola e busca pelo trabalho de construção com a aproximação constante das linhas. Não à toa, o número de finalizações era bem mais elevado do ataque riverista, fazendo o perigo rondar constantemente a área de Sergio Romero mesmo que sem batidas em gol mais agudas.
Por sua vez, o Boca tinha dificuldade para conter a mobilização adversária. Seja pela capacidade do oponente que estava com sua força máxima (o Azul y Oro poupou diversos nomes pensando na Libertadores) como também pelos seguidos erros, especialmente, na saída de bola.
Com a aproximação do intervalo, o confronto até havia entrado em certo caráter de equilíbrio com o melhor posicionamento defensivo do Boca e, consequentemente, o River não tendo mais os espaços pelos lados de campo. Todavia, uma jogada pela esquerda da ofensiva do River Plate teve a bola espirrada para fora da área onde Enzo Pérez bateu de média distância, Salomón Rondón desviou e a bola morreu no fundo das redes de Chiqui Romero. Placar aberto na Bombonera aos 41 minutos da etapa inicial.
Superclássico deste domingo foi disputado em La Bombonera – Daniel Jayo/Getty Images
Voltando com três mudanças onde entraram nomes habitualmente titulares (casos de Cristian Medina, Equi Fernández e Valentín Barco), o Boca Juniors ensaiou uma pressão nos dez primeiros minutos onde, tendo linhas mais adiantadas, buscou igualar rapidamente o marcador. Porém, esbarrando em erros no último passe que dificultavam transformar o ímpeto em jogadas de real perigo.
Gradualmente, os comandados de Martín Demichelis foram se encontrando com a nova formatação da partida e voltaram a não apenas ter controle do duelo como ser mais efetivos em assustar o gol de Romero. Foi assim na batida de Esequiel Barco onde o arqueiro boquense quase cometeu um erro na hora de espalmar, mas viu a pelota sair pela linha de fundo, em escanteio.
Em momento onde a partida entrava em ritmo mais morno, a entrada de Edinson Cavani em campo teve efeito imediato no lance onde o cruzamento vindo da direita teve a testada do centroavante uruguaio que explodiu no travessão. No rebote, o charrúa chegou a marcar de voleio, mas a checagem por parte do Árbitro de Vídeo acabou anulando ao detectar impedimento de Cavani.
Na reta final do confronto, as ideias de jogo vistas acabaram se invertendo por conta do marcador onde o River Plate recuou suas linhas enquanto o Boca Juniors, com dificuldades, tentava se impôr no volume de jogo onde as bolas aéreas pareciam ser a melhor alternativa. Mesmo assim, antes do apito final de Andrés Merlos, o triunfo riverista poderia ter sido ainda maior quando Barco e Facundo Colidio tabelaram dentro da área e o ex-Tigre mandou por sobre o travessão.