Futebol Latino
·27 de junho de 2025
Na Argentina, jogador morre durante cirurgia no joelho

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·27 de junho de 2025
O que era para ser somente uma cirurgia de joelho para a reabilitação do jovem jogador Camilo Nuin acabou se transformando em tragédia. Isso porque o atleta de apenas 18 anos de idade, que atuava na categoria de base do San Telmo, morreu durante procedimento que aconteceu na Clínica Espora de Adrogué.
Não há maiores informações sobre qual teria sido a real causa da morte de Camilo diante das circunstâncias que não indicavam risco fatal. Não por acaso, o pai do atleta que faleceu deu entrevista para o programa de TV Argentino Telenoche onde relata a rápida mudança de cenário entre o pré-operatório e o momento que recebeu a triste notícia.
“Fomos para uma cirurgia em um dos joelhos, tinha rompido os ligamentos cruzados. Uma cirurgia marcada com um cirurgião com quem ele já havia se comunicado várias vezes e com quem tinha muita confiança. Acordamos da melhor melhor possível, conversamos sobre o jogo do Mundial de Clubes, entramos no carro rindo. Ele vestiu o roupão ao contrário e rimos disso, contamos histórias de quando ele era criança”, contextualizou o homem, também de nome Camilo, agregando:
“(Em meio a cirurgia) Me disseram que a situação se complicou, que estavam o reanimando. Eu não entendi nada, como as coisas se complicaram? Você está reanimando uma pessoa que está fazendo uma cirurgia no joelho? E, logo na sequência, sai outra pessoa de dentro (da sala de cirurgia) e me diz: ‘Ele morreu’. Fiquei atordoado. Tem coisas que não me lembro. Vi a mãe no chão, peguei o médico, perguntei o que tinha acontecido, por quê.”
Com a situação que angaria mais perguntas que respostas, as autoridades da cidade que fica na Grande Buenos Aires investigam o caso sob suspeita de erro médico. Neste momento, a apuração está em caráter inicial, mas um dos trechos da entrevista dada pelo pai de Camilo Nuin indica que o equívoco ocorreu por parte do anestesista. Algo, aliás, que ele afirma ter ouvido do próprio cirurgião responsável pelo procedimento:
“Quando estavam retirando (o material de enxerto) para reconstruir os ligamentos, disseram (ao cirurgião): ‘Para, para, para, ele está em parada (cardíaca). Não dá pra entender. Aparentemente, pelo que disseram, deve ter sido um erro do anestesista, na aplicação da anestesia. Não posso certificar isso até depois da autópsia.”