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·10 de abril de 2025
Mushuc Runa supreende fora, vence o Cruzeiro e complica os mineiros na Sul-Americana

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·10 de abril de 2025
Uma derrota para complicar a vida do Cruzeiro na Copa Sul-Americana. A Raposa recebeu o Mushuc Runa e se postou em cima nos primeiros minutos, mas rapidamente foi surpreendido com o primeiro gol dos equatorianos. Os mineiros voltaram para a segunda etapa e, mesmo com algumas dificuldades, empataram no decorrer do confronto. Mas, extremamente desorganizados, o Cabuloso voltou a sofrer gol e foi derrotado dentro de casa. 2 a 1 aos visitantes, que jogaram pela primeira vez em sua curta história contra um clube brasileiro.
O Cabuloso agora fica em situação delicada no torneio. Eles não somaram pontos e estão a seis do Mushuc Runa, que é o líder do Grupo E. Vale lembrar que apenas o primeiro colocado da chave avança para as oitavas.
Era um jogo de ataque contra defesa, mas muito faltoso. O Cruzeiro fazia pressão no campo de ataque, enquanto os equatorianos se postavam no campo defensivo, aguardando brechas para assustar nos contra-ataques rápidos. Mas, diante da forte marcação mineira, nem isso era possível.
Conforme o tempo passava, o Mushuc Runa encontrava buracos na marcação celeste e saía para o ataque. Aos 27 minutos, eles deram um banho de água fria: Penilla recebeu na esquerda, invadiu a área e cruzou na marca do pênalti, onde Orejuela, sozinho, bateu de primeira, mas Cássio espalmou. A sobra ainda ficou com o equatoriano, que bateu novamente e, dessa vez, estufou as redes.
A Raposa tentava assustar, fosse nas descidas pelas pontas, com Dudu e Wanderson, ou pelo meio, com Matheus Pereira. Com 31, Wanderson tinha certa liberdade de longe e encheu o pé, mas errou o alvo. Cinco minutos depois, Dudu encontrou Gabriel dentro da área em contra-ataque e o atacante bateu firme, mas parou na defesa do goleiro.
Porém, parecia que o clube mineiro tinha perdido ritmo no fim da primeira etapa. Os visitantes cresceram, saíram ao ataque e passaram a assustar, principalmente nos cruzamentos, como foi quando Arce testou para fora, mas também nas finalizações de longe, como quando Penilla bateu forte, mas errou o alvo.
O Cruzeiro seguiu com dificuldades no começo da segunda etapa, mas criava oportunidades de perigo. Aos dez minutos, Wanderson foi lançado na ponta direita, ganhou do marcador na velocidade e cruzou à meia altura na área, onde Gabriel, com um marcador no cangote, tentou o chute, mas pegou mal na cara do gol e mandou para fora.
Foi só aos 15 minutos que a Raposa conseguiu o que precisava para empatar a partida. Depois de boa jogada, Dudu retomou a posse dentro da área e foi derrubado pelo marcador. Após longa análise do VAR, a arbitragem assinalou pênalti. Gabriel foi para a cobrança e bateu de canhota no cantinho, sem chances para Formento.
A partir daí, os comandados de Léo Jardim ameaçaram voltar a controlar as ações, mas foram surpreendidos, mais uma vez, com 31 minutos. Alonso cobrou escanteio pela esquerda, Fabrício Bruno testou na primeira trave e devolveu ao ponta. Na segunda tentativa, ele levantou na segunda trave e viu Bentaberry se desmarcar com facilidade para aparecer na pequena área e testar ao fundo das redes.
Os brasileiros, que praticamente não existiam taticamente, foram praticamente obrigados a se lançar ao ataque de qualquer forma, para evitar a derrota. Mas os equatorianos se mostraram muito organizados defensivamente e contaram com o desespero dos mineiros no fim para garantirem o que foi a primeira vitória contra uma equipe do Brasil, logo na primeira partida.