Muricy expõe bastidores da saída de Dorival do São Paulo e comenta ‘turbilhão’ na Seleção | OneFootball

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·21 de julho de 2025

Muricy expõe bastidores da saída de Dorival do São Paulo e comenta ‘turbilhão’ na Seleção

Imagem do artigo:Muricy expõe bastidores da saída de Dorival do São Paulo e comenta ‘turbilhão’ na Seleção

Muricy Ramalho abriu o jogo sobre os bastidores da saída de Dorival Júnior do São Paulo rumo à Seleção Brasileira e expôs de maneira direta a sua opinião sobre o conturbado momento vivido pela equipe nacional nos últimos meses. Em entrevista concedida ao ‘Voz do Esporte’, no Youtube, o atual coordenador de futebol do Tricolor revelou que o clube chegou a moldar o elenco pensando na permanência do técnico.

“A gente praticamente montou um time em cima do que ele pensava, porque ele ia continuar”, explicou. Segundo Muricy, a saída do técnico pegou o São Paulo desprevenido, obrigando o clube a buscar soluções rápidas. Ele revelou o teor da conversa com o treinador assim que soube da proposta da CBF:


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“Eu falei: ‘Tudo bem, meu. Se é um sonho, eu vou respeitar. Claro que eu não concordo agora, porque você está deixando a gente numa situação complicada’. Nós entendemos no final, porque se trata de um cara fenomenal”, relatou o dirigente.

Convite recusado e alerta sobre o cargo

Muricy também revelou que recebeu um convite da Confederação para se juntar à comissão técnica da Seleção como coordenador. A recusa, porém, ocorreu de forma imediata. “Se tornaria um desastre para o São Paulo”, declarou. O ex-técnico reforçou seu compromisso com o projeto são-paulino e declarou que se manteria fiel à responsabilidade assumida após a saída do comandante:

“Eu estando aqui vou manter o que você deixou para a gente. Vou te representar aqui”, afirmou Muricy, ainda revelando bastidores do papo com o ex-técnico da Seleção. “Ele sabia para onde estava indo. Um lugar muito difícil, a cobrança é gigante, o técnico da Seleção tem que ter resultado. E os resultados não acontecem, aí meu, o cara não quer saber”, pontuou.

Diniz interino e crítica à condução da transição

Na mesma fala, odirigente apontou a escolha de Fernando Diniz como técnico interino e simultaneamente à frente do Fluminense como um dos maiores erros da entidade. “Essas coisas não entram na minha cabeça”, desabafou. Para ele, se a CBF optasse pelo comandante, o ideal seria garantir sua dedicação exclusiva.

“Ele tem que ser o treinador da Seleção Brasileira”, defendeu, embora tenha reconhecido a qualidade do trabalho do profissional no clube carioca.

Muricy fala sobre Ancelotti

Ele também comentou sobre a ‘calmaria’ que representou a chegada de Carlo Ancelotti ao comando da Seleção. Para o coordenador, o treinador italiano trouxe tranquilidade e uma nova perspectiva para o torcedor brasileiro:

“O que foi legal nesse momento de um técnico igual ao Ancelotti foi que acalmou, sabe? A torcida deu uma acalmada, a imprensa também”, observou. Ele ainda destacou que o comandante europeu “foi campeão de tudo” e que agora terá tempo para conhecer melhor os jogadores do país e a dinâmica do futebol nacional.

Por fim, mencionou nomes que considera preparados para o cargo de técnico da Seleção, como Rogério Ceni, Filipe Luís e Abel Ferreira, ressaltando a identificação do treinador português com o futebol brasileiro.

“Não importa se ele não é brasileiro, mas ele é daqui, né?”, pontuou, defendendo a legitimidade de Abel para o posto. Ainda assim, o dirigente acredita que a transição para Ancelotti representou uma guinada necessária após um período instável.

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