OneFootball
OneFootball·25 de novembro de 2020
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O ex-jogador argentino Diego Maradona morreu nesta quarta-feira, aos 60 anos.
Segundo o jornal argentino Clarín, ele sofreu uma parada cardiorrespiratória em casa, em Tigre, na Argentina, onde se recuperava de uma cirurgia recente no cérebro para a retirada de um coágulo.
Maradona foi revelado pelo Argentino Juniors, onde se profissionalizou em 1976 e jogou até 1981. Este foi o segundo time em que Dom Diego mais atuou (166 partidas e 149 gols).
Foto: Daniel Luna/AFP via Getty Images
Entre 1981 e 82, Maradona jogou pelo Boca Juniors e começou a ser conhecido nacionalmente como grande craque argentino. Entre 1982 e 84, o camisa 10 atuou pelo Barcelona em 58 jogos e, marcando 38 gols, ganhou status internacional.
No entanto, foi no Napoli que Maradona viveu seu auge em clubes. Entre 1984 e 1991, o gênio levou o time ao bicampeonato italiano. Foi na equipe do sul da Itália, onde atuou em 259 jogos e marcou 199 gols, que Dom Diego passou de craque para “divindade”.
Foto: Simon Bruty/Allsport/Getty Images
Depois do Napoli, Maradona ainda jogou por Sevilla (1992-93), Newell’s Old Boys (1993-94) e Boca Juniors novamente (1995-2001).
Enquanto para os brasileiros (e para boa parte do mundo), Pelé é o maior jogador de futebol de todos os tempos, para os argentinos, Dom Diego Armando Maradona é uma “entidade sagrada” e ultrapassa os limites dos campos.
Não é exagero algum dizer que Maradona “deu” uma Copa do Mundo para a Argentina, quando, em 1986, fez de tudo um pouco para que os hermanos se consagrassem bicampeões mundiais.
Foto: Mike King/Allsport
Entre as façanhas, um dos gols mais bonitos de todos os tempos, quando driblou meio time da Inglaterra, incluindo o goleiro, e o lance mundialmente conhecido como “La mano de Dios”, quando deu um toquinho de mão na dividida com o goleiro para sacramentar a classificação da Argentina às semifinais, na Copa de 1986.
Dom Diego, inclusive, é a divindade sagrada e adorada na Igreja Maradoniana.
Foto: Giuseppe Cacace/AFP via Getty Images
Foto de destaque: Marcos Brindicci/Getty Images