Mudryk testa positivo para substância proibida e pode desfalcar o Chelsea por 4 anos | OneFootball

O atacante Mudryk, do Chelsea, foi suspenso pela Federação Inglesa de Futebol (FA) de forma preventiva. Afinal, de acordo com a imprensa do país, ele testou positivo para Meldonium, uma substância proibida.

O jogador ucraniano realizou o teste “A” em outubro e deu positivo para Meldonium em sua urina. Mudrik, agora, torce para o teste “B”, ainda fechado, dar negativo. Se o exame testar novamente positivo, o atleta pode pegar quatro anos de suspensão.

O Meldonium é um medicamento anti-isquêmico e também conhecido com Mildronato. Ele passou a ser proibido pela Agência Mundial Antidopagem (Wada) em 2016. Atletas nascidos no Leste Europeu fizeram uso desta substância, como a ex-tenista russa Maria Sharapova.

Mudryk testou positivo em exame feito pela Federação Inglesa – Foto: Twitter/Chelsea

Mudryk e Chelsea informaram que receberam a notificação oficial da FA sobre o teste. No entanto, o jogador ucraniano declarou ser inocente em comunicado.

Veja a nota oficial de Mudryk

“Posso confirmar que fui notificado de que uma amostra que forneci à FA continha uma substância proibida.

Isto foi um choque total, pois nunca usei conscientemente quaisquer substâncias proibidas ou quebrei quaisquer regras e estou trabalhando em estreita colaboração com a meu clube para investigar como isto pode ter acontecido.

Sei que não fiz nada de errado e continuo esperançoso de voltar a campo em breve. Não posso dizer mais nada agora devido à confidencialidade do processo, mas o farei assim que puder💙.”

Confira o comunicado do Chelsea:

“Tanto o clube como Mykhailo apoiam totalmente o programa de testes da FA e todos os nossos jogadores, incluindo Mykhailo, são testados regularmente. Mykhailo confirmou categoricamente que nunca usou conscientemente quaisquer substâncias proibidas. Tanto Mykhailo quanto o clube trabalharão agora com as autoridades competentes para estabelecer o que causou a conclusão adversa”.

Mudryk chegou ao Chelsea em 2023 após se destacar no Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, em uma transação que pode custar 100 milhões de euros caso cumpra todas as metas estipuladas em contrato. O jogador desfalcou os Blues nos últimos quatro jogos. De acordo com o técnico Enzo Maresca, ele havia apresentado um quadro viral.