Mudança de função pode ser positiva para Chávez no Bahia; entenda | OneFootball

O Bahia apresentou na tarde da última quinta (20), o lateral-esquerdo Camilo Cándido, de 28 anos, que chega por empréstimo com opção de compra.

Com a adição do uruguaio, o Tricolor Baiano chega a seu quarto lateral-esquerdo. Matheus Bahia, Ryan e o equatoriano Jhoanner Chávez já eram opções do clube para função.

Matheus e Ryan são jogadores criados pelo tricolor baiano e renderam elogios com atuações seguras quando exigidos, algo que não aconteceu com o jogador equatoriano de apenas 20 anos de idade.

Dificuldades de adaptação e atuações ruins

Foto: Felipe Oliveira/EC Bahia

Contratado por R$ 18 milhões, sendo até o momento a contratação mais cara da história do Bahia, Chávez já havia trabalhado com o treinador Renato Paiva no Independiente Del Valle, inclusive sendo lançado no time principal pelo português.

No Tricolor, o atleta ficou mais em evidência pelos seus posts enigmáticos nas redes sociais, sempre com mensagens tristes, do que em campo, onde teve oportunidades de lateral e de ala e demonstrou apenas lampejos de qualidade.

Sem obrigações defensivas?

Nas suas 29 partidas pelo Esquadrão, Chávez mostrou ser um jogador com grandes dificuldades defensivas, mas capaz de assustar em suas descidas pelo ataque, desde que consiga tabelar com algum outro jogador.

Colocá-lo na ponta esquerda é uma opção interessante. O Bahia perdeu Kayky, lesionado e tem outros jogadores com problemas físicos. Caso Chávez tenha uma oportunidade na função, seria interessante vê-lo com o apoio de Cauly pelo meio de campo.

Hora da virada?

Pelo Del Valle, Chávez já havia atuado em uma função mais ofensiva, marcando 5 gols em 34 partidas na temporada de 2022, ajudando a equipe a garantir o título da Sul-Americana. Testá-lo em uma nova função, pode ser a reviravolta para o maior investimento da história do clube.

Vale lembrar que o jogador tem apenas 20 anos e assinou um vínculo longo com o tricolor, o que deixam claras as intenções para o futuro. Concluir que os primeiros sete meses de cinco anos, sejam suficientes para a avaliação do atleta, pode custar caro, mais caro do que sua contratação.