
Arena Rubro-Negra
·19 de junho de 2025
Mota mantém Carpini, mas cobra evolução no Vitória: “Estamos avaliando tudo”

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·19 de junho de 2025
Em entrevista ao Globo Esporte, o presidente do Vitória, Fábio Mota, comentou sobre o trabalho do técnico Thiago Carpini, destacou os avanços do clube sob seu comando e afirmou que a permanência do treinador está diretamente ligada à avaliação coletiva da diretoria e ao respaldo do elenco.
“Evidente que, por hora, continua treinador do clube e vai continuar treinador do clube até quando a gente achar, entre nós, que ele tem respaldo dos atletas, evoluído”, disse o dirigente.
Mota fez um balanço do desempenho do time em 2025 e ressaltou a classificação para a Copa Sul-Americana em 2024, alcançada em um cenário em que muitos apontavam o Vitória como rebaixado. O presidente também destacou o bom momento na Copa do Nordeste e ponderou os tropeços em outras competições.
— Análise do trabalho de Thiago Carpini esse ano: conseguiu classificação para a Sul-Americana, quando todos davam o Vitória como rebaixado. Foi uma coisa bem grande. Estamos muito bem na Copa do Nordeste. Tem chance de ser campeão da Copa do Nordeste, com o Thiago Carpini. Por outro lado, fomos eliminados de duas competições. Está balanceado. Vamos ver as próximas rodadas do Brasileirão e da Copa do Nordeste — avaliou.
Segundo o presidente, o clube adota uma gestão colegiada e estruturada, com reuniões internas regulares para análise do desempenho não apenas do técnico, mas de todos os setores.
— Todo dia a gente faz reunião interna. A cada 15 dias, a gente faz reunião. Avaliando o trabalho dele, não só dele como o de todo mundo — afirmou.
Fábio Mota ainda ressaltou que o Vitória atual não gira em torno de decisões unilaterais e que o funcionamento do futebol exige organização e recursos até nos bastidores invisíveis ao torcedor.
— O Vitória hoje não é personalizado em Fábio Mota. Eu sou coordenador do processo e distribuo funções. […] As pessoas acham que futebol é só colocar o time em campo. O futebol você precisa ter uma boa grama e, para ter uma boa grama, precisa pagar quem faz a grama. […] O futebol é muito mais complexo do que só entrar entre as quatro linhas — concluiu.