Milito explica opção por Battaglia na zaga e fala sobre elenco após saída de meias | OneFootball

A opção pelo Battaglia, como zagueiro, era muito importante pelo início do jogo e também por causa do Matheus Pereira, que na última partida, havia jogado como um atacante central, um falso 9. Então queríamos que o Battaglia subisse para controlar o Matheus Pereira. Poderia ter jogado um zagueiro de origem, mas essa função, de subir até a metade do campo (para acompanhar o M. Pereira), sentíamos que o Battaglia poderia desempenhar de maneira melhor. Além disso, pela construção de jogo. Quando um volante atua por ali, ele tem mais calma e tranquilidade, porquê sabe que atrás dele, não tem ninguém. Então queríamos que ele jogasse mais de frente e nos ajudasse na saída de bola. Esses foram os motivos. Entendo que o Battaglia pode se adaptar muito bem nessa função!

Nossa intenção é controlar o jogo os 90 minutos. O primeiro tempo foi muito bom, como imaginávamos previamente, de como vinha jogando o Cruzeiro. O segundo tempo eles mudaram a formação tática, começaram a jogar com uma linha de 5, sendo 3 zagueiros. Então tivemos que nos adaptar. Logicamente que a equipe que está perdendo vai avançar, tentar os gols, e a que está vencendo, por 3 x 0, vai tentar controlar e sair no contra-ataque. Não é o que mais me agrada. Mas pelo tempo de trabalho, são 21 dias e 7 jogos, o que é muito jogo e pouco tempo de treinamento. Mas a cada dia a equipe joga melhor. Eu tento transmitir e fazer com que os jogadores joguem dessa maneira, sobretudo, porquê sei que eles podem fazer. Contamos com jogadores de muita qualidade. Mas no futebol, não podemos dominar os 90 minutos. Precisamos as vezes marcar no nosso campo. E a equipe fez isso muito bem.

É muito importante, na hora de atacar, ocupar todos os espaços do campo. Ocupar os espaços por dentro e por fora. Por isso, é tão importante nos esportes coletivos, quando a bola está na esquerda, jogar rápido por dentro e essa bola chegar depressa do outro lado. Defensivamente, as equipes ocupam o espaço do lado em que está a bola, fecham esse setor. Por isso precisamos de ter essa amplitude. Então, quando a bola chega rapidamente ao Scarpa, isso vai dar mais tempo para ele decidir o que fazer. Se a bola não chegar a ele rapidamente, dá tempo do lateral se aproximar para fazer a marcação. Isso nos treinamos e mostramos imagem. o jogo posicional, tem que ter paciência.

A saída do Patrick e do Edenilson, dependeu muito da intenção dos jogadores. Nós contávamos com eles, mas receberam propostas de outro clubes, que eles consideraram importantes e decidiram sair. Nós temos que seguir adiante! Temos um ótimo plantel. Em junho veremos se vamos ou não poder nos reforçar. Mas estou contente com o plantel. Em todas as posições, temos dois jogadores. O único setor que perdemos, foi a lateral-esquerda, com a lesão do Rubens. Algumas vezes poderá jogar por ali o Scarpa, como ele fez em Caracas tão bem.

Saiba mais sobre o veículo