Milito destaca que o importante para o Atlético era a vitória, mas ressalta que partida contra o Peñarol deixará um grande ensinamento | OneFootball

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·24 de abril de 2024

Milito destaca que o importante para o Atlético era a vitória, mas ressalta que partida contra o Peñarol deixará um grande ensinamento

Imagem do artigo:Milito destaca que o importante para o Atlético era a vitória, mas ressalta que partida contra o Peñarol deixará um grande ensinamento

Por Hugo Fralodeo 24 abr 2024 10:31

Foi suado, mas o Galo bateu o Peñarol, na Arena MRV, segue 100% na Libertadores, encaminhou a classificação às oitavas de final da Copa e despontou na briga pela primeira colocação geral da fase de grupos da principal competição sul-americana de clubes.


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Após mais um grande primeiro tempo, onde o Alvinegro abriu 2 a 0 de vantagem, na volta dos vestiários parecia que o time continuaria no mesmo ritmo, já que aumentou a vantagem logo aos 12 minutos. Porém, em uma até improvável reação, os uruguaios rapidamente diminuíram a vantagem para a diferença mínima chegando ao 3 a 2 apenas 11 minutos depois de tomarem o terceiro gol, transformando um jogo controlado do Atlético em um verdadeiro drama.

Em sua entrevista coletiva após a partida, o treinador Gabriel Milito, além de analisar o que viu e explicar a repentina queda de rendimento, ressaltou que essa noite de Copa servirá de aprendizado.

“Foi um primeiro tempo muito bom. No começo, o segundo tempo foi também. Pudemos aumentar a diferença marcando o terceiro gol e era melhor ter jogado o resto da partida com tranquilidade, mas é Copa Libertadores. Tínhamos em frente o Peñarol, uma equipe uruguaia, sabíamos da mentalidade das equipes e dos jogadores uruguaios. Não se entregam tão fácil. Se animaram com o 3 a 1, fizeram rapidamente o 3 a 2, e aí tomaram à frente da partida. Já não tínhamos mais o controle com a bola, tivemos que nos retrair para conseguir a vitória, que era o que queríamos”.

Tendo repetido a escalação de um jogo para outro pela primeira vez no comando técnico do Galo, o Mariscal considera o desgaste um ponto importante, mas não atribui a perda do controle do jogo a essa questão. Segundo ele, como se desenhou a partida, os ânimos, de ambos os lados, tiveram muito mais influência no jogo do que o aspecto físico:

“Considero, logicamente, repetir uma equipe depois de tão poucos dias, há jogadores que estão jogando uma sequência muito contínua. Em algum momento necessitaremos de uma rotação para poder descansar e ter um pouco mais de frescor nas pernas. Acredito e considero que a partida de hoje não foi por isso, foi por uma questão anímica. Se tivéssemos sustentado o 3 a 0 um pouco mais de tempo, a partida não teria saído do controle. Com o 3 a 1 e o 3 a 2 rapidamente, perdemos o controle. Tivemos que passar a jogar de uma maneira que não é a que mais gostamos, mas era a possível, por como estava o Peñarol e como estávamos. Tínhamos que resolver a partida, e os jogadores resolveram muito bem, diante da dificuldade que tinham. Quando se ganha uma partida de 3 a 0, com a contundência e a superioridade que estava marcando a equipe e se encontra com um 3 a 2, é normal que a equipe que está perdendo, acredite que possa empatar e a equipe que ganhava tenha o temor de sofrer o empate. Por isso, relaciono muito mais com a questão anímica, não física”.

Concluindo, o argentino volta a destacar que uma partida de Libertadores nunca será fácil, ressaltando que o duelo diante do Peñarol deixará um grande ensinamento para ele e seus comandados:

“A equipe está bem, estamos bem. É verdade que temos que analisar a partida de hoje com calma e tranquilidade, para ver os nossos erros e melhorar. Considero que o erro é uma parte de aprendizado e a partida de hoje vai nos deixar um grande ensinamento, de como controlar melhor um resultado quando se está ganhando de 3 a 0. Mas vou repetir, não é fácil a Copa Libertadores. Primeiro marcamos três gols merecidamente, e logo tomamos dois gols, que analisaremos se poderíamos evitar, o que poderia ter sido feito melhor. Mas foi uma parte do jogo. Aceitamos, não gostamos, mas melhoraremos a partir de ver esses erros e seu por quê. O adversário também joga, é uma boa equipe. Logicamente, poderíamos ter feito melhor. (…) Creio que tem muito mais a ver com a dinâmica, a confiança aumentar ao Peñarol a partir dos acréscimos e o temor da nossa parte deles empatarem. Soubemos suportar, soubemos sofrer e ganhamos uma partida muito importante. Jogamos três partidas, temos nove pontos. Era importante e necessário ganhar hoje”.

Com a terceira vitória na Copa, o Galo chegou aos nove pontos, se mantendo ponta da tabela de classificação do Grupo G, agora com cinco de vantagem para o Rosario Central, segundo colocado, e seis para o Peñarol, o terceiro. Para assegurar a vaga nas oitavas de final da Libertadores, basta que o Alvinegro vença mais uma das três partidas que lhe restam na fase de grupos.

A briga, então, passa a ser para garantir o primeiro lugar da chave e pela melhor colocação geral da fase de grupos, que dá a vantagem de decidir todos os confrontos de mata-mata, até a semifinal, em casa. Bolívar e River Plate, que ainda jogam na rodada, são os únicos, além do Atlético, que mantém 100% de aproveitamento.

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