Milito chama a responsabilidade pela segunda derrota no comando do Atletico, mas destaca: ‘O mais importante foi a classificação’ | OneFootball

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·23 de maio de 2024

Milito chama a responsabilidade pela segunda derrota no comando do Atletico, mas destaca: ‘O mais importante foi a classificação’

Imagem do artigo:Milito chama a responsabilidade pela segunda derrota no comando do Atletico, mas destaca: ‘O mais importante foi a classificação’

Por Hugo Fralodeo 23 mai 2024 10:18

Foi no limite, mas deu Galo. Com a vantagem por ter vencido o Sport por 2 a 0 na Arena MRV, a derrota pela diferença mínima na Arena Pernambuco não impediu o Alvinegro de avançar às oitavas de final da Copa do Brasil. Com a vaga assegurada e mais R$ 3,465 milhões nos cofres, o foco passa a ser recuperar o bom futebol.


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Em sua entrevista coletiva após a partida, Gabriel Milito chamou a responsabilidade por sua segunda derrota no comando técnico do Alvinegro, mas destacou que o importante foi cumprir o objetivo da classificação.

Analisando o que viu em campo, o Mariscal revela que esperava um jogo difícil, mas mostrou surpresa pela dificuldade que sua equipe teve, além de contar o que pensou quando lançou dois zagueiros na volta do intervalo:

“O mais importante de hoje, como se deu o jogo, foi ter se classificado. Em casa, o jogo foi muito favorável a nós. Uma eliminatória de 180 minutos. Esperávamos um jogo duro e difícil hoje, mas não pensávamos que o adversário iria nos controlar da maneira que controlou. Praticamente não pudemos ter o controle do jogo. “As entradas de Igor Rabello e Rômulo não serviram a questões estruturais. Taticamente, jogamos igual, mas precisávamos de um pouco mais de força na metade do campo, por isso decidimos que Battaglia jogasse de volante com Alan Franco para controlar um pouco mais os ataques deles. Não estávamos fazendo bem. Igor Rabello (entrou) para controlar um pouco o jogo aéreo. Não estávamos pressionando como fizemos em outras partidas, e eles estavam jogando a bola na área. Rômulo (entrou) simplesmente porque precisávamos de sua velocidade, sobretudo para ir ao lado marcar o ponta, quando Arana saltava para pressionar o lateral. As forças se deveram basicamente a isso: ter um pouco mais de força no meio-campo e um pouco mais de ritmo e velocidade para o corrimentos defensivo, que não estávamos fazendo bem”.

Admitindo a superioridade do Leão da Ilha, o comandante, que não contou com peças importantes, como o artilheiro Hulk e o volante Otávio, não usa as baixas como desculpa pela derrota, assume a bronca pelo mau jogo e afirma que o trabalho segue para a retomada do nível de jogo apresentado nas primeiras 11 partidas de sua gestão:

”O segundo tempo foi parecido. Eles jogaram uma grande partida. Temos que parabenizá-los pelo grande jogo. Não pudemos impor nosso jogo como muitas vezes fazemos. Saímos vitoriosos pela somatória dos dois jogos. Sinceramente, hoje o adversário nos superou. Seguramente, eu poderia ter feito algo melhor diante das ausências de alguns jogadores importantes, mas as baixas jamais serão desculpas”.

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Foto: Pedro Souza / Atlético

“Quando se perde, a responsabilidade é do treinador e dor jogadores, mas primeiro é sempre do treinador. Por isso, levanto a mão e digo ‘ok, o principal responsável sou eu. Os jogadores, claro, depois analisaremos seu comportamento no jogo e entender sua responsabilidade. Quando ganhamos, a responsabilidade também é de todos, mas primeiro dos jogadores. Do treinador, não. Mas, quando se perde, quando não se joga como eu sinto que podemos jogar, primeiro eu. É minha responsabilidade que hoje não tenhamos podido nos impor. Pela mensagem, a estratégia, a escolha dos jogadores, pelo motivo que seja. Também entendo que é um jogo, mas não gosto que a minha equipe não domine, como hoje aconteceu. Entendendo que o adversário é uma boa equipe, joga a segunda divisão, mas é um candidato a subir, porque joga muito bem, o trabalho é muito bom. Hoje nós sofremos. Agora, tenho que analisar com calma e paciência o que poderia ter feito mais e melhor para que o jogo fosse melhor. Se não pudéssemos superar, que o jogo fosse mais parelho. Não pudemos controlar com a bola e não pudemos jogar bem sem bola. O mais importante é a classificação. Depois, há muitas coisas para melhorar e recuperar o nível de jogo que esta equipe pode ter”.

Esperando o adversário que será conhecido em sorteio ainda sem data marcada, o Atlético tem seu próximo compromisso na terça-feira (28), às 19h, quando recebe o Caracas, na Arena MRV, no encerramento da fazer grupos da Copa Libertadores da América.

Também já garantindo nas oitavas de final da principal competição sul-americana de clubes, o Galo precisa de um empate para garantir a ponta do Grupo G. Com a vitória, o Alvinegro passaria a depender de uma combinação de resultados para ter a liderança geral, o que dá o direito a decidir na casa da Massa todas as fases de mata-mata até a final.

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