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Luiz Signor·22 de maio de 2022
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Luiz Signor·22 de maio de 2022
Acabou a longa e angustiante espera da torcida rossonera.
O Milan é, pela 19ª vez em sua história, campeão italiano.
O feito foi consumado após a vitória sobre o Sassuolo fora de casa por 3 x 0 neste domingo (22).
Com show de Rafael Leão no Mapei Stadium. Que pode ser considerado o grande nome do time de Pioli.
Título que fez Rubro-Negro alcançar o mesmo número de conquistas da rival Inter, que era a atual campeã.
E buscava a 20ª taça – para colocar mais uma estrela na camisa.
Graças, por exemplo, a seis vitórias seguidas na reta final – levando apenas um gol.
A Juventus ganharia as nove edições seguintes a partir de 2011/12.
E o Rossoneri contava com algumas de suas maiores lendas: Nesta, Pirlo, Gattuso e Seedorf.
Os brasileiros Thiago Silva, Alexandre Pato e Robinho também estavam lá. Já Ronaldinho Gaúcho ficou até o começo de 2011, quando rumou para o Flamengo.
O ataque ainda tinha Ibrahimovic, que dividiu a artilharia do Milan com Robinho e Pato – todos com 14 gols.
E volta a ser campeão com o clube após 11 anos.
Cassano e Pippo Inzaghi, já na reta final da carreira, eram outras das opções de Massimiliano Allegri para o ataque. Ambrosini era o capitão.
Consigli começou a trabalhar cedo – e fez pelo menos três grandes defesas.
Mas Rafael Leão, o CARA da Serie A 21/22, deixou Giroud na boa para abrir o placar aos 17 minutos.
O segundo (aos 32) foi consequência do domínio milanista. E novamente na dobradinha Leão-Giroud, com o francês chegando aos 11 gols na competição.
Ainda houve tempo para ele, Leão, servir Kessié – que está se despedindo do Milan – fazer o 3 x 0.
Vitória parcial mais do que justa do Milan, que acertou o gol rival 11 vezes. Contra nenhuma de um Sassuolo irreconhecível.
O Milan continuou melhor após o intervalo. Até marcou com Ibra, mas Leão estava impedido.
A festa foi começando restando cerca de dez minutos, com Pioli comandando a torcida.
E celebrando a primeira conquista de sua carreira de treinador.
Audero, goleiro da Sampdoria, complicou a vida da Inter no primeiro tempo.
Foi por conta do seu desempenho que o time de Inzaghi foi para o intervalo sem gols. E lamentando o resultado paralelo.
Foram oito finalizações no gol da Samp. Que não deu trabalho para Handanovic.
Veio a etapa final e, com ela, uma Inter mais feliz nas conclusões.
O que garantiu três gols com apenas 12 minutos: dois com Correa e um com Perisic.
Despedida com goleada, mas sem o bicampeonato.
Foto de destaque: Chris Ricco/Getty Images