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·01 de outubro de 2020
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O Lado B do Futebol dessa semana, vai falar sobre a pequena liga nacional de futebol da Estônia, a Meistriliiga. Apesar da independência tardia – apenas em 1918 -, o país banhado pelo Mar Báltico possui uma economia moderna e uma infraestrutura de ponta. Porém, nem tudo são flores. T00odo esse glamour vai até a “página 10”, uma vez que o futebol estoniano flerta com o amadorismo.
A entidade máxima do futebol estoniano é a Associação Estoniana de Futebol, fundada em 1921 a AEF se integrou a FIFA em 1923, mas deixou a federação após ser anexada à União Soviética, voltando só em 1992. Dessa forma, a seleção nunca passou das eliminatórias da Copa do Mundo, tendo disputado algumas Eurocopas e as Olimpíadas de 1924 sem muitos feitos.
O campeonato nacional já passou por vários formatos, porém, atualmente ele é disputado por 10 clubes: cinco profissionais e cinco não profissionais (ou amadores). O sistema da competição é o de pontos corridos em quatro turnos, dois turnos na Primavera e mais dois no Outono, cada turno tem nove rodadas, totalizando 36. As equipes se encontram quatro vezes ao longo da Meistriliiga, sendo que cada uma realiza dois jogos em casa e dois jogos fora de casa.
O vencedor do campeonato garante uma vaga para a primeira fase eliminatória da Liga dos Campeões. Enquanto o vice-campeão e o campeão da Copa da Estônia, classificam-se para a primeira fase eliminatória da Liga Europa. Já o último colocado, cai para Esiliiga, enquanto o penúltimo disputa com o segundo colocado da segunda divisão por um vaga na elite nacional. Um pouco confuso não?
Sendo o atual campeão, o time da capital Flora Tallinn é o maior vencedor da competição, levantando o caneco 12 vezes. Logo atrás, também da capital Talín, o Levadia Tallinn conta com nove títulos, tendo vencido pela última vez em 2014, desde então já são cinco vices seguido.
Foto em Destaque: Reprodução/trivela.com.br