Médico explica detalhes da lesão sofrida por Pablo Maia | OneFootball

Médico explica detalhes da lesão sofrida por Pablo Maia | OneFootball

Icon: Jogada10

Jogada10

·03 de maio de 2024

Médico explica detalhes da lesão sofrida por Pablo Maia

Imagem do artigo:Médico explica detalhes da lesão sofrida por Pablo Maia

Em treino realizado no CCT da Barra Funda, o volante Pablo Maia, do São Paulo, sofreu uma grave lesão na coxa esquerda e foi submetido a uma cirurgia na última quarta-feira (1). Médica do esporte que trabalha com o futebol há mais de 20 anos, a Dra. Flávia Magalhães detalhou quais são as causas mais recorrentes da contusão e as consequências que ela pode trazer para o jogador.

Este navegador não é compatível. Use um navegador diferente ou instale o aplicativo

video-poster

“Os músculos posteriores da coxa são divididos em bíceps (póstero lateral da coxa), semitendíneo e semimembranoso (póstero mediais da coxa). Estes últimos são chamados de isquiotibiais. Tais músculos se originam na pelve e descem por trás da coxa, conectando-se na perna dos indivíduos. A principal causa da lesão nesse músculo é a sobrecarga muscular. Quando os isquiotibiais não resistem à força realizada pelo quadríceps (músculo anterior da coxa), eles podem se romper, como no caso do Pablo Maia”, explicou antes de completar:


Vídeos OneFootball


Imagem do artigo:Médico explica detalhes da lesão sofrida por Pablo Maia

Atualmente, Pablo Maia é um dos principais nomes do elenco do São Paulo. Foto: Divulgação

“Neste caso é necessária a cirurgia, seja para inserir o músculo e tendão, seja para unir partes do músculo, ou para inserir o tendão no osso”.

Recuperação de Pablo Maia

De acordo com a médica, inicialmente, o processo será para reduzir o edema pós-cirurgia. Apesar de receber todo apoio do clube, o jogador ainda não tem previsão para retornar aos trabalhos e precisa de muita paciência para voltar aos gramados.

“A primeira fase é o PRICE que, traduzido, significa repouso, gelo, compressão e elevação. Pode ser necessário uso de muletas, retirando apoio para um melhor conforto do atleta. A fase inicial visa reduzir o edema, ou hematoma, e promover a analgesia. Depois ele segue no tratamento fisioterápico para uma correta cicatrização. A fase seguinte conta com exercícios de flexibilidade e alongamento. Posteriormente ocorre o fortalecimento progressivo e o treinamento específico do atleta”, explica a doutora.

Estrutura

A fim de acelerar o retorno, o São Paulo espera que a sua estrutura ajude o volante e ficar disponível para Luis Zubeldía nos próximos meses.

Siga o Jogada10 nas redes sociais: Twitter, Instagram e Facebook.

Saiba mais sobre o veículo