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·21 de maio de 2024

Martínez e a opção por Conceição: «É um espalha brasas de um nível excecional»

Imagem do artigo:Martínez e a opção por Conceição: «É um espalha brasas de um nível excecional»

Roberto Martínez, selecionador nacional, explicou - em conferência de imprensa - os 26 convocados para o Europeu 2024 e aprofundou uma das maiores novidades: Francisco Conceição. Para além disso, o técnico de 50 anos abordou a opção por três jogadores do campeonato saudita e a importância de levar 26 jogadores, ao invés de 23.

Francisco Conceição na convocatória: «De janeiro até ao fim da época foi um jogador diferente. Joga com o pé esquerdo, é vertical, tem uma boa personalidade para mudar o jogo. É um 'espalha brasas' de um nível excecional. É um jogador diferente. Foi muito importante o facto de ter um estágio em março que foi impactante. A segunda parte contra a Eslovénia foi decisiva. No futebol, um jogador precisa de estar no momento pronto e numa forma correta, e acho que ele é um bom exemplo de um jogador num momento ótimo e que aproveitou a sua oportunidade em março.»


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Três jogadores do campeonato saudita e um possível ritmo baixo desses atletas: «Podemos falar de competições, de patamares. O importante é o que o jogador pode trazer individualmente à equipa. O Rúben Neves teve um período importante durante o apuramento. Hoje não é um dia de fazer uma lista para o Europeu. Se fosse a primeira lista, seria necessariamente diferente. Aqui estamos a representar o trabalho de quase 18 meses. Rúben Neves e Otávio nesse período, assim como Matheus Nunes nesse período, mostraram o que podem aportar à seleção. As decisões têm a ver com o nível individual a que os jogadores estão. O nível da competição não é um problema, é mais uma questão de número de minutos, jogos, momento pessoal e o papel dentro da seleção. Para nós, o Otávio, o Cristiano e o Rúben Neves estão a um nível importante para o nosso balneário.»

Aposta nos três centrais vai regressar? «É importante ter uma flexibilidade tática. Levamos cinco centrais porque precisamos disso, podemos formar uma linha de três, até fazê-lo com jogadores que não são centrais como fizemos na fase de apuramento. Acho que mostrámos que a equipa pode ter flexibilidade tática. O jogo particular contra a Finlândia, que joga numa linha de cinco, e contra a Geórgia são boas oportunidades, jogam com linhas de cinco também. A Turquia e a Chéquia jogam numa linha de quatro. Temos cinco centrais, acho que é necessário para equilibrar a lista. O primeiro dia de treino é hoje, mas o primeiro dia oficial de treino é dia 3. E aí começa a preparação. Mas gostaria que todos os adeptos comecem a trabalhar pela seleção para estarmos todos juntos em Alvalade contra a Finlândia.»

Ter 26 jogadores na convocatória: é melhor ou pior? «É importante ter 26 jogadores. O jogo moderno tem cinco substituições e precisamos de trabalhar durante o treino. Depois dos jogos, o grupo é mais reduzido, e ter 26 permite que os jogadores tenham experiências para o futuro também. Não tem a ver com o número de minutos que eles jogam, mas sim com o papel. Os 26 jogadores são essenciais para ganhar. Há jogadores que não têm minutos, mas a experiência permite ao país continuar a progredir e melhorar. Faz parte. A nossa responsabilidade como selecionador e equipa técnica é criar experiências para os jogadores poderem ganhar jogos em torneio no futuro. Para nós é um exemplo muito bom porque temos muitos jogadores para escolher.»

  1. Veja também: Roberto Martínez: «O jogador mais difícil de deixar de fora? Ricardo Horta»
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