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·18 de agosto de 2025
Marcas do atropelo: Maior goleada em 24 anos para o Vasco, pior Santos desde antes de Pelé

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·18 de agosto de 2025
O duelo entre Vasco e Santos, pela abertura do segundo turno do Campeonato Brasileiro, ficou marcado para o bem e para o mal. O Cruz-Maltino ganhou fôlego com um massacre por 6 a 0, um momento que não vivia há mais de duas décadas. Já o Peixe se afundou em uma crise que parece longe do fim e demitiu o técnico Cléber Xavier.
Esse foi simplesmente o maior placar já registrado por um vencedor desse duelo. Até então, as duas equipes se encontravam em pé de igualdade, com vitórias favoráveis, ou contra, pelo placar de 5 a 1. Esses embates aconteceram pelo Brasileirão, Taça Brasil e pelo Torneio Rio-São Paulo.
Com um século XXI bastante complicado, com quatro rebaixamentos para a segunda divisão, o Vasco não sentia o sabor de atropelar um rival por seis tentos de diferença desde 2001.
A última vez havia sido contra o São Paulo, em um implacável 7x1 pelo Brasileirão. Naquele ano, o Gigante da Colina goleou o Guarani pelo mesmo placar, mas sequer avançou para o mata-mata, que era reservado aos oito primeiros colocados.
A equipe santista garantiu, com o título da segundona no ano passado, o retorno à elite do Brasileirão. E essa volta tem sido bem longe do projetado pela diretoria e o presidente do clube, Marcelo Teixeira.
Ainda no início dessa trajetória, contra o mesmo Vasco da Gama, o mandatário ficou insatisfeito após revés pelo placar mínimo em São Januário. Segundo ele, um time que queria brigar na parte de cima da tabela não poderia perder pontos contra o Vasco. Pouco tempo depois, a pressão sobre Pedro Caixinha ficou insustentável e o treinador foi demitido.
"É inadmissível o Santos iniciar uma campanha onde quer ser protagonista, com todo respeito ao Vasco, mas era um jogo para três pontos. Um time que quer chegar entre os primeiros colocados não pode tomar os gols que a gente toma. O Santos tem que vir aqui, com o elenco que está hoje, enfrentar o Vasco e sair com os três pontos", declarou Marcelo Teixeira à época.
É preciso voltar 72 anos no tempo para encontrar uma temporada tão sofrível do time santista. Em 1953, ou seja, antes da Era de Pelé no clube, o Santos teve 18 derrotas em 37 partidas oficiais na temporada. No momento, o Peixe de 2025 tem 42,86% de derrotas, com 15 reveses em 35 partidas.
A goleada sofrida para o Vasco deixou a torcida revoltada nas arquibancadas do MorumBIS e a principal referência técnica, Neymar, aos prantos depois do apito final.
Essa derrota por 6 a 0 foi simplesmente a pior de toda a carreira de Neymar. Até então, os piores placares com o atacante em campo eram de 4 a 0.
Antes de se transferir para o Barcelona, o Peixe de Ney foi superado pelos catalães, por 4 a 0, na decisão do Mundial de Clubes. Já com a camisa do Barça, Neymar e companhia perderam por 4 a 0. Esse resultado acabou por cair no esquecimento já que, na volta, os catalães aplicaram um acachapante 6 a 1 e avançaram na disputa.
Resta saber se o Santos de 2025, com Neymar como principal expoente, será capaz de dar uma resposta. A equipe está na 15ª colocação no nacional e tem somente dois pontos de frente para o Vitória, a primeira equipe na zona de rebaixamento.
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