Líder na exportação de atletas, Brasil acumula 1 bilhão de euros em transferências na última década | OneFootball

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·28 de setembro de 2023

Líder na exportação de atletas, Brasil acumula 1 bilhão de euros em transferências na última década

Imagem do artigo:Líder na exportação de atletas, Brasil acumula 1 bilhão de euros em transferências na última década

Grande celeiro de craques, o futebol brasileiro está exportando seus talentos cada vez mais cedo. De acordo com levantamento do CIES Football Observatory, o país alcançou, nos últimos 10 anos, um lucro de transferências de jogadores que ultrapassa 1 bilhão de euros, reforçando sua posição como um dos principais berços do esporte a nível global.

O relatório analisou os fluxos financeiros das transferências do futebol à escala global de 2014 até 2023. A Série A brasileira é a segunda liga cujos clubes obtiveram o maior lucro líquido de transferências nos últimos 10 anos, com 1.53 milhão de euros, atrás apenas da Primeira Liga de Portugal (2.23 milhões de euros).


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Prova do reconhecimento do mundial dos craques brasileiros é que um outro estudo feito pelo CIES Football apontou que o Brasil é o país que mais exporta jogadores no mundo: foram 1.289 atletas apenas em 2023 – número 5,6% maior em relação ao ano anterior. O último recorde havia sido em 2019, com 1.276 atletas expatriados.

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Além disso, outro fator que ajudou o país a chegar na liderança foi a necessidade das equipes em fazer dinheiro e a disparidade financeira, especialmente entre Brasil e Europa. O que fica claro na fala de Thiago Freitas, COO da Roc Nation Sports Brasil, que gerencia as carreiras de Vini Jr, Lucas Paquetá, Endrick e Gabriel Martinelli.

“Para os clubes brasileiros, esse êxodo é uma necessidade, e será pelos próximos anos. O que define quem se sustenta no topo do nosso futebol é a sequência de negócios dos clubes, que se transforma em receitas extraordinárias, advindas especialmente de transferências de jovens atletas”, afirmou.

É o que diferencia, por exemplo, Palmeiras e Flamengo de outros times. São os clubes que compreenderam antes dos demais que a combinação de solidez financeira e sucesso esportivo, ao menos no Brasil, é possível, mas não mantendo aqui os maiores talentos, mas sim, os capitalizando. Os nossos diferenciados, se tiverem seu talento sendo demandado em outros países, vão o ofertar onde ele seja mais bem remunerado e valorizado”, finalizou.

Dessa forma, a tendência é cada vez jogadores como Endrick, Vini Jr. e Vitor Roque brilhem longe dos gramados brasileiros, com o torcedor sendo obrigado a acompanhar as partidas na Europa para torcerem por eles.

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