Líder da Independente sobe o tom após eliminação: "Até quando seguirá dependendo da arquibancada mais do que da gestão?" | OneFootball

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·28 de setembro de 2024

Líder da Independente sobe o tom após eliminação: "Até quando seguirá dependendo da arquibancada mais do que da gestão?"

Imagem do artigo:Líder da Independente sobe o tom após eliminação: "Até quando seguirá dependendo da arquibancada mais do que da gestão?"

Baby resolveu desabafar após a eliminação na Libertadores (Instagram)

RAFAEL EMILIANO


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Henrique Gomes, o Baby, principal líder da Independente, principal torcida organizada do São Paulo, resolveu desabafar de maneira contundente sobre a eliminação nas quartas de final da Copa Libertadores para o Botafogo, semana passada.

A única manifestação de Baby até então tinha sido um vídeo emocionado onde ele claramente aparentava o abatimento pela derrota aos cariocas nos pênaltis.

Nesta sexta-feira (27), contudo, Baby foi incisivo e subiu o tom, cobrando reformulação por parte da diretoria.

"Primeiro lugar, desculpa da minha parte. Se te fiz acreditar que seria possível, eu falhei. Mais um ano que coloco toda minha vida pelo SPFC, tentando fazer da TORCIDA a diferença. Assim conquistamos a glória de sermos campeões de tudo, assim salvamos o time lá atrás. Mas sabemos que viver só da condução do time não dá mais, sem uma transformação interna do São Paulo FC. Ídolo é o torcedor! Mas até quando o SPFC seguirá dependendo da arquibancada mais do que da gestão?", escreveu.

O líder da organizada elencou alguns dos pontos de insatisfação. E afirmou que o Tricolor "é um clube parado no tempo", que precisa de mudanças.

"Estamos falando do time que parou no tempo. Jogadores mais fracos, fisicamente, desde a base até o  profissional. DM atrasado. CT defasado. Preparação física dos anos 2000. Sócios do São Paulo não são-paulinos, elegendo conselheiros. Conselheiros vitalícios acomodados e medíocres. Falta de democracia pro Sócio Torcedor participar de eleições. FALTA DE DINHEIRO. A cada temporada, temos que compensar não termos o dinheiro dos outros, pela força da camisa e da torcida.

Aliás, não fosse essa força, o SPFC não seria campeão de tudo e poderia ter caído. Mas queremos um novo caminho. Precisamos de respostas. Todo ano somos tratados como coadjuvantes, sendo o maior campeão mundial e internacional do Brasil. Tem algo muito errado nisso e o tempo de ir levando chegou no limite. A reformulação vai muito além de ficar trocando técnico ou jogador. Ou acordamos pra realidade, ou o futuro continuará sem grandes ambições", sacramentou.

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