Licença para gravar: Mourinho escondeu microfone para se proteger contra “pior árbitro que eu já encontrei” | OneFootball

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·04 de maio de 2023

Licença para gravar: Mourinho escondeu microfone para se proteger contra “pior árbitro que eu já encontrei”

Imagem do artigo:Licença para gravar: Mourinho escondeu microfone para se proteger contra “pior árbitro que eu já encontrei”

O técnico da Roma, Mourinho, José Mourinho, disse que escondeu um microfone na área técnica durante o empate por 1 a 1 com o Monza na última quarta-feira para, segundo ele, se proteger do pior árbitro que ele encontrou em toda a sua carreira. O agente inimigo chama-se Daniele Chiffi, que expulsou o lateral Zeki Çelik aos 51 minutos do segundo tempo.

Mourinho parece mais leve, maduro e de bem com a vida desde que chegou à Roma, no mínimo menos ranzinza, mas isso não se aplica necessariamente à arbitragem. Ao longo dos últimos dois anos, raras vezes poupou os apitadores de críticas e muitas vezes colocou seu clube na posição de perseguido pelo sistema.


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No começo de março, Mourinho foi expulso por outro apitador na derrota por 2 a 1 para a Cremonese e alega que foi desrespeitado pelo quarto árbitro, Marco Serra. Chegou a dizer que Serra, natural de Turim, o teria provocado antes da Roma enfrentar a Juventus. Ameaçou entrar com um processo legal e questionou se havia gravações de áudio da comunicação com a arbitragem.

Segundo a agência ANSA, a resposta da Associação de Árbitros da Itália foi que não, não havia gravações de áudio, então Mourinho decidiu se virar. “Não sou estúpido. Eu fui ao jogo com um microfone e gravei tudo, do momento em que deixei o vestiário até retornar. Eu tinha que me proteger”, afirmou, depois da partida.

Mourinho foi expulso três vezes nesta temporada. Em uma delas, em setembro, contra a Atalanta, o árbitro era Chiffi. “Dizem que nunca vencemos com Daniele Orsato, mas preferia tê-lo em todos os jogos porque ele está sempre no controle. Ele não precisa agir com raiva, ele é calmo. Chiffi não tem muita coisa de árbitro. Tem talento para ficar bravo e é isso. Mas isso é contra a natureza do árbitro, que precisa ser exatamente o oposto. O árbitro não influenciou o resultado (contra o Monza), mas um segundo cartão amarelo aos 51 minutos do segundo tempo faz com que você entenda tudo”, disse, após a partida.

“Esse foi o pior árbitro que eu encontrei na minha carreira”, afirmou, em outra entrevista, ao DAZN. “Acredite em mim, eu lidei com muitos árbitros ruins. Geralmente, quando falo com os árbitros, é porque eles tiveram uma influência direta no jogo. Neste caso, eu não acho que foi verdade, mas ele é horrível, ele não faz uma conexão humana com ninguém, não tem empatia, dá um cartão vermelho a um jogador que escorrega porque está exausto aos 51 minutos do segundo tempo”.

“Infelizmente, este também é um sinal da fraqueza da Roma como clube porque não temos a força de outros clubes que podem vetar um árbitro. Eu parei de trabalhar a 20, 30 minutos do fim porque eu sabia que ele me expulsaria por qualquer coisa. Há clubes que dizem que não querem um árbitro, e a Roma ou não tem essa capacidade ou o DNA ou qualquer coisa assim. É horrível. Com os jogadores que tenho, não poderia ser expulso. Eu queria muito, muito dizer alguma coisa, mas não podia ficar sem meus rapazes. É por isso que deixei o campo mais cedo. Não queria nem olhar para ele”, encerrou.

O empate deixou a Roma em sétimo lugar, com 58 pontos, empatada com os dois clubes que estão à sua frente, Milan e Atalanta, e a dois pontos da zona de classificação à Champions League.

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