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Libertadores é traiçoeira e o São Paulo foi bem, afirma comentarista

Walter Casagrande destacou a presença fundamental de Rafael na classificação do São Paulo para as quartas de final da Libertadores. Depois de ser decisivo no primeiro confronto, defendendo duas penalidades de Cardona, o arqueiro e capitão, mais uma vez, foi protagonista. No tempo normal, fez um milagre na finalização de Morelos e, mais tarde, foi decisivo na disputa de pênaltis.

No tempo normal, André Silva marcou logo nos primeiros minutos, aproveitando o escanteio cobrado por Cédric. A mil por hora, o Tricolor não deixava o rival colombiano respirar e passou a desperdiçar inúmeras chances de aumentar a vantagem. Apesar do empate adversário e sofrimento, os mais de 57 mil torcedores deixaram o Morumbi festejando.

“Como sempre, a torcida tricolor lotou sua casa, como sempre fez na Libertadores desde o auge dos anos 90 com aquele timaço do mestre Telê Santana. O time de Hernán Crespo fez uma ótima partida e poderia ter vencido o jogo com tranquilidade, mas tinha pela frente um time de peso, perigoso e experiente, como o Atlético Nacional de Medellín”, escreveu Casagrande, em coluna publicada no UOL.

“Libertadores é um torneio muito traiçoeiro, e já vimos muitas vezes o time da casa, jogando melhor, podendo vencer com facilidade, ver o jogo se complicar por detalhe”, analisou Casão, que exaltou também a importância do psicológico em superar momentos de adversidades e pressão.

Casagrande destaca Rafael e vê São Paulo na briga pela LibertadoresProtagonista na Colômbia, Rafael novamente foi um paredão no ataque do Atlético Nacional e decisivo na vaga para as quartas de final. O capitão da equipe paulista mostrou mais uma vez por que tem o carinho da torcida e se tornou o principal goleiro desde a aposentadoria do lendário Rogério Ceni.

“Teve sua hora de Zetti ou Rogério Ceni: defendeu uma cobrança, enquanto a outra foi no travessão. Mesmo com o erro de Marcos Antônio, o Tricolor passou para as quartas de final, como nos velhos e bons tempos. Festa tricolor no Morumbi, com muito mérito, aplicação, determinação e bom futebol”, analisou Casagrande.

Estudo nos pênaltisNa zona mista do Morumbi, Rafael falou rapidamente do trabalho especial que é feito nos bastidores pela comissão técnica. Além disso, mencionou os três goleiros de Cotia que exigem dele sempre o seu máximo nos treinos.

“Vocês acabam não acompanhando muito o nosso dia a dia, mas queria agradecer muito a toda a equipe de treinadores de goleiro e aos goleiros, porque essa semana a gente trabalhou muito voltado também para a decisão de pênaltis. O Nepo, o Otávio, o Márcio, são caras que trabalham incansavelmente para que a gente possa evoluir, crescer e estar sempre o melhor preparado possível dentro de campo. Isso faz toda a diferença”, afirmou Rafael. Por: Eder Bahute