LFU x Libra: o que pode prejudicar aproximação tratada entre Corinthians e Flamengo | OneFootball

A Liga Forte União ampliou o seu contrato de direitos de transmissão do Brasileirão com TV Record e CazéTV. E isso, segundo informa o jornalista Marcel Rizzo, do Estadão, pode dificultar uma aproximação que vinha sendo costurada no último mês entre Corinthians e Flamengo, que no momento fazem parte de blocos opostos, visando negociações de 2030 em diante.

O Fla é integrante da Libra, mas a atual gestão não gostou dos termos do acordo firmado anteriormente e se aproximou do Timão, que faz parte da Liga Forte. Ambos, aliás, não assinaram carta de intenção comercial para a formação de uma liga conjunta – o Palmeiras tomou o mesmo rumo.

Corinthians tem a segunda maior torcida do país / Sports Press Photo/GettyImages

A ampliação do acordo envolvendo a Liga Forte (válida entre 2027 e 2029) elevou para R$ 2,2 bilhões o valor anual a ser repartido entre seus integrantes, e o Corinthians é o maior beneficiário, devendo receber R$ 250 milhões em 2025 e R$ 300 milhões em 2029. Já o Flamengo, ainda no ano passado, embolsou R$ 292 milhões pelo contrato de exclusividade firmado pela Libra com o Grupo Globo e projetou um ganho inferior as R$ 200 milhões em 2025. Os novos dirigentes até tentam elevar em 10% este montante, mas ainda assim o mesmo ficaria inferior ao do rival paulista.

O que pesa para o Corinthians se manter onde está

Se sabe, Corinthians e Flamengo detêm as maiores torcidas e, por consequência, possuem um grande apelo comercial. Uma união da dupla, naturalmente, poderia forçar outros clubes a romper com as atuais parceiras, o que tenderia a levar a uma implosão de Libra e LFU.

Flamengo tem a maior torcida do país / Eurasia Sport Images/GettyImages

Com o Corinthians, agora, tendo mais receita, dirigentes da Liga Forte acreditam se tratar de um trunfo para a continuidade do clube dentro do atual bloco. Afinal, ele é o que mais ganha entre todos da Série A e não teria vantagem alguma em mudar este cenário. Vale lembrar, ainda, que puxar uma negociação agora, só com base em duas agremiações, não é visto como algo proveitoso, já que eventual acordo só teria validade a partir de 2030, quando o cenário comercial pode estar completamente diferente.

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