Lesões (incluindo Covid-19) subiram 20% nas cinco grandes ligas europeias, segundo estudo | OneFootball

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·29 de setembro de 2022

Lesões (incluindo Covid-19) subiram 20% nas cinco grandes ligas europeias, segundo estudo

Imagem do artigo:Lesões (incluindo Covid-19) subiram 20% nas cinco grandes ligas europeias, segundo estudo

O total de lesões, incluindo casos positivos de Covid-19, nas primeiras divisões das cinco grandes ligas da Europa foi 20% maior em 2021/22, em comparação com a temporada anterior, segundo um relatório publicado pela seguradora Howden. Com base nos salários dos jogadores e os dias em que eles ficaram indisponíveis, ela também calculou um custo € 610 milhões aos clubes, um salto de 29% – também influenciado pela inflação do mercado europeu.

Por exemplo, o PSG teve 91 lesões, 13 a menos que o Real Madrid, mas o maior custo, segundo a seguradora, em € 40 milhões. A Premier League, que opera com os salários mais altos da Europa no geral, liderou esse quesito, pagando € 219 milhões a jogadores machucados. A liga inglesa também teve o maior número total de lesões, em 1.231. A Ligue 1 teve apenas 691.


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Premier League: 1.231 Bundesliga: 1205 La liga: 858 Serie A: 835 Ligue 1: 691

O Real Madrid foi o clube com mais lesões entre as cinco grandes ligas, o que torna ainda mais impressionante ter conseguido conquistar os dois principais títulos – o Campeonato Espanhol e a Champions League. Mesmo disputando quatro competições até o final, o Liverpool teve 80 lesões, a segunda maior marca da Inglaterra, mas ainda abaixo de outros clubes, como Real Madrid, PSG, Bayern de Munique e Borussia Dortmund.

Os cinco primeiros colocados da Bundesliga registraram 379 lesões, mais do que o top 5 das concorrentes. A quantidade de problemas físicos em jogadores com menos de 21 anos aumentou 10 vezes em quatro anos, de 30 em 2018/19 para 326 em 2021/22. “Se você olhar para as duas últimas temporadas, é razoável concluir que as mexidas no calendário (por causa da Covid-19) e o acúmulo de jogos tiveram um impacto na ocorrência de lesões”, disse James Burrows, chefe de esportes da Howden, à Reuters.

“Nós vimos que nas últimas duas temporadas os clubes perderam muitos jogadores seniores e foram forçados a usar jovens com mais frequência. E com o estilo de pressão da Premier League e da Bundesliga, você pode pensar na hipótese de que há uma demanda maior para esses jogadores mais jovens”, acrescentou, relacionando a frequência maior de lesões em Inglaterra e Alemanha a um estilo de jogo intenso e com mais pressão.

A Inglaterra teve um pico de lesões em dezembro (219), quando seu calendário fica insano e, na temporada passada, em meio a uma forte onda da variante Ômicron, mas os números melhoraram a partir de fevereiro. A Premier League começou a adotar uma pausa de inverno no segundo ano do mês. La Liga também teve um salto em dezembro, e Ligue 1 e Serie A registraram seus maiores números em janeiro.

No entanto, no total, lesões não relacionadas à Covid-19 caíram para 352 em janeiro, em comparação com 411 no mês anterior. A temporada 2022/23 do futebol europeu terá um desafio diferente para os clubes, com a Copa do Mundo interrompendo as atividades no final de novembro. “É a primeira vez que vemos uma interrupção no meio da temporada como essa. A pausa de inverno teve ume efeito claro em reduzir a prevalência e ocorrência de lesões em dezembro e janeiro, e isso foi perdido este ano, então você diria que terá um impacto importante”, encerrou.

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