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Luiz Signor·19 de fevereiro de 2021
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Luiz Signor·19 de fevereiro de 2021
Marta Vieira da Silva ou pura e simplesmente Marta, a Rainha Marta, completa 35 anos nesta sexta (19).
Saiu de Dois Riachos, em Alagoas, para ganhar o Mundo. Ganhar o Mundo seis vezes.
Para marcar gerações e ser exemplo dentro e fora de campo. E virou uma lenda.
O início da carreira foi em 1999 e pelo CSA, clube do qual é fiel torcedora – não torce somente pela TV.
Existe até a discussão para o estádio Rei Pelé, localizado em Maceió, passe a se chamar Rainha Marta.
Chegou ao Vasco em 2000, com somente 14 anos. Conquistou o Brasileiro sub-19 de 2001 com o Cruz-Maltino antes de defender o Santa Cruz, de Minas, por dois anos.
Foram 14 partidas e quatro gols com o clube carioca.
A trajetória fora do Brasil começou em 2004, quando foi vendida pelo Vasco ao Umeå IK, da Suécia. Faria história no futebol local, passando por três clubes diferentes – e levando sete vezes a liga Local.
Conquistou uma Champions e foi vice de outras três vezes representando o futebol sueco.
A Rainha está desde 2017 defendendo o Orlando Pride, que anunciou a renovação com a camisa 10 nos últimos dias.
É seu quarto clube no Estados Unidos, primeiro país a dominar o futebol feminino.
Kátia Cilene, Sissi, Maravilha, Pretinha, Formiga, Cristiane e… Marta.
A atual camisa 10 da Seleção é, sem dúvida, um dos grandes nomes que defenderam e defendem a Seleção feminina.
E é pelos feitos em campo e o alcance que atingiu com o crescimento do esporte, a maior de todas.
Voz ativa na busca pela igualdade de gênero, Marta simboliza toda uma geração que luta para fazer com que as mulheres sejam tão respeitadas quanto os homes – não somente no esporte.
É Embaixadora global da Boa Vontade pela ONU Mulheres desde 2018. Usa o poder de sua voz e até os gestos para cobrar mudanças, pois sabe o tamanho que tem.
Marta viu ela e suas companheiras de Seleção baterem na trave três vezes após os vices nas Olimpíadas de 2004 e 2008 e no Mundial de 2007.
O que não apaga o seu tamanho e o das atletas que estiveram e estão ao seu lado na ainda árdua caminhada para que o futebol feminino deixe de ser apenas uma “obrigação” em muitos clubes.
Marta foi indicada ao The Best pela primeira vez quando tinha apenas 17 anos, em 2003. E ainda atuava no Brasil.
Venceu pela primeira vez em 2006, primeiro ano da dinastia que foi até 2010. E voltou a ser eleita a melhor do mundo em 2018.
Maior artilheira da Copa do Mundo Feminina: 17 gols
Foto de destaque: Lucas Figueiredo/CBF