Le Bilan #4 | Rennes e Monaco protagonizam melhor jogo; PSG cresce com Mbappé | OneFootball

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Terra de Zizou

·24 de setembro de 2020

Le Bilan #4 | Rennes e Monaco protagonizam melhor jogo; PSG cresce com Mbappé

Imagem do artigo:Le Bilan #4 | Rennes e Monaco protagonizam melhor jogo; PSG cresce com Mbappé
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A falta de estrutura do Lyon e a incapacidade de Bordeaux e Monaco em resistir foram os destaques negativos, enquanto Lens, Rennes, Paris Saint-Germain e Brest mostraram bom repertório rumo ao sucesso na 4ª rodada da Ligue1.

Isso e muito mais você confere em Le Bilan #4, com Renato Gomes:


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Lyon x Nîmes

A decepção no lado do Lyon ficou evidente com o empate sem gols frente ao Nîmes Olympique. Com a pressão envolvendo resultados a cada rodada visando a classificação para a Champions League, o OL não correspondeu às expectativas num jogo em que praticou um futebol de pouca inspiração e previsível.

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Incapaz de colocar dúvidas e criar problemas para o bloco defensivo do adversário envolvendo o posicionamento e o trabalho com a bola, o desempenho da equipe de Rudi Garcia piorou com o passar do tempo e a falta de ideias, mais o cansaço acumulado em algumas pernas considerando a passividade de alguns nomes com a bola para atrair adversários e produzir futebol dentro do campo rival.


Querendo impor ritmo sem critério, o Lyon só teve cruzamentos laterais como arma num cenário de tentativa e erro que acabou favorecendo os contra-ataques do Nîmes


Lens x Bordeaux

Montada de forma coerente, a equipe do Lens se estabelece cada vez mais no cenário da Ligue1 como um time competitivo e de qualidade. O trio Sotoca, Ganago e Kakuta mostrou complementaridade frente ao Bordeaux e superaram o seu adversário do fim de semana do início ao final, sendo favorecidos pela expulsão de Paul Baysse e ameaçados somente por ocasiões de bola parada.


Com o seu 3-4-3, o Lens deixou o Bordeaux exposto e sem saída ao encontrar espaços ao construir de fora para dentro e manter um trabalho proativo na tentativa de recuperar a bola

“Talvez tenha escalado uma equipe ofensiva demais com dois atacantes e um ‘10’ atrás”. As palavras de Jean-Louis Gasset, treinador do Bordeaux, evidenciaram o que aconteceu na partida: com três jogadores na linha de ataque, o espaço entre o meio e a defesa ficou desprotegido e se tornou a zona perfeita para Gaël Kakuta liderar os ataques de sua equipe.

Com 12 finalizações e a superioridade total em campo, o Lens conseguiu abrir a vantagem somente na etapa final, criou o suficiente para marcar mais de dois e contra uma equipe candidata a ocupar a parte debaixo da tabela numa zona neutra, os comandados de Franck Haise possuem repertório de sobra para garantir a manutenção na Ligue1.


Rennes x Monaco

A partida envolvendo as equipes de Julien Stéphan e Niko Kovac foi uma das melhores e mais ricas da temporada envolvendo o conteúdo. No fim, o Rennes saiu de campo como o vencedor no jogo que começou sendo controlado pelo trabalho defensivo do Monaco e seus atacantes.

Com Volland e Diop prontos para incomodar e direcionar a construção do SRFC para zonas laterais, o Rennes foi contido pelo trabalho defensivo do Monaco e não conseguiu finalizar uma vez sequer ao gol de Benjamin Lecomte no 1º tempo, muito pela falta de clareza de jogadores como Martin Terrier e Raphinha quando o time superava a pressão inicial do Monaco.

Algumas subidas de Faitout Maouassa e Hamari Traoré foram sinônimo de sucesso na busca por ocasiões, mas a saída prematura do lateral foi mais um problema para o time da casa, que sofreu com a ameaça do ASM entre as linhas e no lado direito com Ruben Aguilar sendo acionado na profundidade, e acabou cedendo o 1 a 0 num lance de escanteio mal gerido por Da Silva e Nzonzi.


O trabalho defensivo do Monaco acabou sobrecarregando a linha média envolvendo a largura do campo e o controle da faixa central, mas a defesa dos monegascos fez um bom trabalho ao defender a sua zona de forma agressiva e teve Aguilar como referência para criar lançando o lateral na direita


Entretanto, a situação começou a melhorar para o Rennes quando os visitantes realizaram substituições e desfizeram o seu 11 ideal. Com mais jogadores capazes de manter o controle da posse e lançando o terceiro homem de meio diretamente para a área, o Monaco acabou acuado. Sem Fàbregas e, posteriormente, Ben Yedder sustentando o sistema com bola, o Monaco cedeu quando a figura do jovem Adrien Truffert surgiu nos dois gols marcados pelo time da casa.

A capacidade de Nzonzi em dominar posicionalmente o meio de campo ficou evidente no primeiro gol, quando o francês foi vital para começar e terminar o serviço no 1 a 1 e Truffert acabou aproveitando o presente de Terrier na entrada da grande área para finalizar com sucesso, minutos depois de ter servido Steven no empate.


Nice x Paris Saint-Germain

Não foi por acaso que o retorno de Kylian Mbappé tenha resultado no melhor jogo do Paris Saint-Germain da temporada. Depois duas derrotas e o sucesso de 1 x 0 contra o Metz, a equipe de Thomas Tuchel realizou o seu primeiro grande jogo na Ligue1 contando com uma situação ruim que se tornou fundamental para a obtenção do primeiro gol.

A saída de Idrissa Gueye por lesão acabou forçando a mudança de sistema por parte do PSG e, com Mbappé deixando o lado esquerdo do ataque no 4-4-2 para ir para a ponta esquerda no 4-3-3, o confronto com Youcef Atal ficou mais direto e a velocidade do atacante foi suficiente para causar problemas para a defesa do Nice acabar entregando a penalidade máxima que abriu o placar.

Além da melhora no ataque, o PSG contou com um Nice problemático para se estabelecer no terço final, mesmo conseguindo superar a primeira linha de pressão quase que inexistente do Paris, e que sofre muito para defender a própria área de forma sólida até chegar ao 3 a 0.


Brest x Lorient

Desde que subiu para a Ligue1 com o Dijon, Olivier Dall’Oglio se destacou por ser a exceção dentre a regra, sendo um dos poucos treinadores que possuem um cuidado maior com a organização ofensiva de suas equipes. O Brest da temporada 2020/21 passa a sensação de ter atingido a maturidade em seu jogo posicional com a chegada de reforços pontuais para as posições mais carentes.

Com Belkebla baixando até a linha defensiva, o Brest possui diversas linhas de passe para manter a posse em seu poder e, ao mesmo tempo, tentar desestruturar a organização adversária. Na ocasião, a condução de Jean-Kévin Duverne foi a chave para criar a dúvida no Lorient e, com os apoios de Faivre, que acionou Diallo de frente para o jogo, e de Charbonnier, que acionou Mounié logo em seguida, a bola chegou no pé de dez jogadores do time da casa com Faussurier, o nono jogador, servir Perraud invertendo o jogo da direita para a esquerda.


Com Steve Mounié, Romain Faivre e a chegada de Romain Philippoteaux para o lado esquerdo do ataque, a execução de ataques organizados com a bola tendo o espaço dentro do campo adversário ocupado de forma estruturada será o principal fator para manter o Brest mais um ano na primeira divisão nacional.

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