Jogada10
·21 de abril de 2025
Larissa Ferrari relata temor pela vida em novo desabafo sobre a relação com Payet

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·21 de abril de 2025
A advogada Larissa Ferrari, apontada como amante do meia Dimitri Payet, do Vasco, trouxe à tona novos relatos dos recorrentes episódios de violência que teriam marcado seu relacionamento com o francês. Após entrar com pedido de medida protetiva, a vítima aproveitou a forte repercussão internacional do caso para reiterar as acusações de agressões físicas, sexuais e psicológicas contra o jogador. O relacionamento, ainda de acordo com sua versão, durou cerca de sete meses.
A versão se inicia com troca de mensagens nas redes sociais — como o ex-casal de conheceu — em meio a um processo de divórcio da advogada. Dimitri, então, teria surgido como “apoio emocional”, e o envolvimento tornou-se inevitável. A aproximação se intensificou de tal maneira que, segundo Ferrari, Payet propôs uma cerimônia simbólica de casamento.
“Ele me pediu para comprar uma aliança. E me pediu também para usá-la. Disse que nunca me abandonaria”, recordou Larissa ao ‘The Sun’.
A entrevista prosseguiu, e Larissa passou a contar sobre o período em que o relacionamento havia se transformado em um ciclo de violência. “Um monstro doente. Tinha medo de perder a minha vida, e ainda tenho”, afirmou. O relato prosseguiu até os detalhes de uma das crises de ciúmes do meio-campista, que muitas vezes resultavam em pedidos descomunais.
A partir disso, ele teria exigido que Larissa se submetesse a situações humilhantes e violentas — contidas no pedido de medida protetiva, concedido em março. A denúncia apresentada inclui imagens de hematomas em diferentes partes do corpo e foi registrada em delegacias do Rio de Janeiro e do Paraná. A polícia do RJ confirmou que existe uma investigação em curso sobre as acusações.
As agressões relatadas ocorreram em momentos de punição impostos pelo meia, forçando-a até mesmo a beber água do vaso sanitário. “Quero ensinar as mulheres os sinais que a gente às vezes não vê. Especialmente se você é uma menina nova se apaixonando por um homem poderoso e rico”, afirmou.
Advogada Larissa Ferrari mostrou hematomas pelo corpo ao acusar o meia do Vasco de agressão — Foto: Arquivo pessoal
Uma nova perícia conduzida no dia 8 de abril pela Polícia do Paraná confirmou três lesões adicionais: uma na coxa esquerda, outra na perna direita e uma terceira na região glútea. Larissa também foi submetida a avaliação psicológica em três datas distintas no início do mês. Isso porque a análise concluiu que a advogada apresenta quadro compatível com Transtorno de Personalidade Borderline e traumas relacionados à violência.
“Então eu não quero apenas justiça, mas também quero ajudar outras mulheres. Essas que permitem cegamente que seus parceiros cometam abusos com elas”, declarou.
Larissa relatou, em entrevista ao ‘Extra’, episódios de extremo abuso emocional por parte de Payet como forma de punição — especialmente em situações marcadas por ciúmes. “Ele me pedia para beber minha própria urina, me sujar ou então lamber o chão, lamber o vaso. Cheguei a beber água do vaso. Eu não consigo acreditar que fiz isso”, declarou visivelmente abalada.
As acusações levaram à abertura de um inquérito policial, que está em andamento, a fim de apurar detalhadamente os fatos e colher novos depoimentos. O caso gerou grande mobilização pública, principalmente pela gravidade das alegações e pelo envolvimento de um atleta de renome internacional.
Consta no Boletim de Ocorrência que Larissa sofreu agressões físicas dentro da residência onde convivia com o atleta, localizada no bairro da Barra da Tijuca. Há um anexo com imagens que mostram marcas no corpo da vítima anexadas à denúncia contra o meio-campista.