Landim dispara sobre renovação de Gabigol: “Não estou na cadeira para tomar decisão por gratidão” | OneFootball

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·02 de agosto de 2024

Landim dispara sobre renovação de Gabigol: “Não estou na cadeira para tomar decisão por gratidão”

Imagem do artigo:Landim dispara sobre renovação de Gabigol: “Não estou na cadeira para tomar decisão por gratidão”

Rodolfo Landim voltou a comentar sobre o assunto Gabigol. Em encontro com o grupo “Advocacia Rubro-Negra” nesta sexta-feira, em churrascaria na Zona Sul do Rio de Janeiro, o presidente do Flamengo fez uma explicação longa sobre não ter renovado com o camisa 99 ainda.

A gente fez uma pesquisa para verificar quem era o maior ídolo da história do Flamengo. O Zico ganhou, e o Gabigol ficou em segundo lugar. Para essa nova geração e talvez para pessoas que não viram o Zico jogar, ele é o maior ídolo. Dizer para mim que ele foi importante para a história do Flamengo, vocês estão pregando para convertido (risos). Não adianta, estou convicto disso. Qual é o problema? Cara, como gestor, sua tomada de decisão é em cima da perspectiva que você vai ter.

Durante sua resposta, Landim contou a trajetória de Gabigol no Flamengo, relembrando que o jogador chegou inicialmente por empréstimo e em seguida assinou em definitivo por mais cinco anos. O mandatário revelou que o momento vivido pelo centroavante na fase inicial da negociação de renovação fez com que ele não aceitasse os termos propostos.


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“A gente estava negociando com ele, e o grande problema no qual a gente esbarrou é que no ano de 2023 o desempenho técnico dele foi muito inferior ao dos anos anteriores. E ele queria um contrato de cinco anos com o Flamengo”, garantiu. Além disso, o presidente garantiu ser capaz de encarar um “desgaste muito grande” para um administrador e preferir a razão à emoção.

O problema é que a responsabilidade é minha, e eu vou lá assinar um contrato com o Gabigol de cinco anos com ele tendo um desempenho muito inferior ao que ele teve nos primeiros anos de Flamengo? Nessa hora, eu sei que a gente mexe com o lado da idolatria do jogador, o torcedor às vezes fica irado, mas não é ele que faz as contas do clube, não é ele que tem que pagar o salário no fim do ano. Sei que isso gera um desgaste muito grande para o administrador, mas, cara, sinto muito. Eu não estou sentado naquela cadeira para tomar decisão em cima de gratidão que tenho por ninguém.

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