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OneFootball·27 de outubro de 2021
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Chegou ao fim a passagem de Ronald Koeman à frente do Barcelona.
O clube catalão confirmou a saída do técnico holandês na noite desta quarta-feira (27) – início de madrugada de quinta na Espanha.
Demissão que veio após a derrota por 1 x 0 para o Rayo Vallecano, em jogo da 11ª rodada da La Liga.
Foram apenas 13 partidas na atual temporada, com cinco vitórias, três empates e cinco insucessos. Aproveitamento de 46,1%.
A imprensa catalã aponta que Xavi, ídolo do clube e que comanda o Al Sadd, do Catar, é o favorito da diretoria.
Quem assume na condição de interino é Sergi Barjuan, o técnico do Barça B.
Ronald Koeman foi contratado pouco depois da derrota acachapante por 8 x 2 para o Bayern, pela Liga dos Campeões 2019/2020.
Ele comandava a seleção holandesa e retornava ao clube pelo qual fez história entre 1989 e 1995 na condição de defensor goleador.
Àquela época, Lionel Messi dava as primeiras mostras de que deixaria o Barcelona.
O argentino, porém, permaneceu, mas o clima já havia se tornado diferente, principalmente por conta da crise financeira vivida pelos catalães.
A temporada 2020/21 veio com decepções, mas uma conquista.
Eliminado nas oitavas de final da Liga dos Campeões, decepcionou também em La Liga, terminando em terceiro, mas venceu a Copa do Rei.
O título, porém, só serviu como consolação, visto que o time não correspondeu conforme se imaginava.
Um dos “destaques” foi a decisão de não contar mais com Suárez, que acabou destaque campeão espanhol com o Atlético Madrid.
Para a atual temporada, a saída de Messi pesou para que o Barcelona não fosse visto como favorito aos principais títulos.
Por mais que Depay tenha chegado, os reforços não mudaram o Barça de patamar.
Agüero, por exemplo, veio para jogar com Messi, ficou sem o compatriota e demorou para estrear por conta de uma lesão – foi titular pela 1ª vez justamente contra o Rayo.
Ansu Fati voltou após longo período afastado, mas sentiu novo problema. Já Dembélé sequer estreou na temporada.
Não à toa, o time começou a temporada bem abaixo do comum.
Estreou na Champions sendo goleado por Bayern e Benfica (3 x 0 para ambos) e ganhou sobrevida ao superar o frágil Dínamo de Kiev.
A largada na La Liga até foi positiva, mas logo vieram tropeços – empates contra Granada e Cádiz – e a atual sequência de duas derrotas, incluindo o 2 x 0 no El Clásico em pleno Camp Nou.
Antes da partida contra o Cádiz (23/9), ele chegou a ler uma carta reforçando que tinha o apoio da diretoria e que trabalhava para ajudar na reconstrução do clube.
E foi alvo de muitos protestos logo após o revés para o Real Madrid.
Foram, no total, 67 jogos, com 39 vitórias, 12 empates e 16 derrotas. Aproveitamento de 64,1%.
Foto: David Ramos/Getty Images