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·03 de abril de 2024

Juventus e Fiorentina largaram com vantagem nas semifinais da Coppa Italia

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Entre terça e quarta, 2 e 3 de abril, tiveram início as semifinais da edição 2023-24 da Coppa Italia. Em Turim e Florença, os jogos de ida da penúltima fase da competição terminaram com triunfos das donas da casa. A Juventus entrou em campo primeiro e, com uma atuação sólida no segundo tempo, conseguiu uma interessante vantagem de 2 a 0 sobre a Lazio. Na sequência, a Fiorentina dominou a Atalanta, mas superou a adversária apenas pelo placar mínimo.

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Se as equipes vitoriosas confirmarem as suas vantagens nas partidas de volta, que acontecem nos dias 23 e 24 de abril, teremos uma final de muita rivalidade, e que só aconteceu uma vez. Juventus e Fiorentina decidiram a Coppa Italia apenas em 1960, quando os bianconeri conquistaram o título de forma sofrida, na prorrogação. Lazio e Atalanta terão fôlego para evitarem o repeteco? Confira, abaixo, as nossas impressões dos jogos de ida das semifinais e saiba o que esperamos.


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Tanto Chiesa quanto Vlahovic aproveitaram a frouxidão de Casale para dar uma boa vantagem à Juventus no duelo com a Lazio (Getty)

Juventus 2-0 Lazio

Após a derrota no apagar das luzes para a Lazio no último sábado, pela Serie A, a Juventus pode dar o troco na rival capitolina pela ida das semifinais da Coppa Italia. As duas equipes tiveram bons momentos numa primeira etapa sem sal, mas tudo mudou após o intervalo. Enquanto os biancocelestes voltaram do descanso totalmente desnorteados, os bianconeri decidiriam construir uma boa vantagem para administrarem na volta, em Roma.

As duas equipes foram a campo praticamente espelhadas, como no confronto de sábado. A Juventus de Massimiliano Allegri apostou no seu usual 3-5-2, enquanto Igor Tudor optou por seu favorito 3-4-2-1, com um ponta fazendo a ala. Zaccagni começou na esquerda, mas logo foi substituído por lesão, dando lugar ao dinamarquês Isaksen, que ficou em posição mais avançada, à direita. Assim, Felipe Anderson, elogiado pelo técnico croata por sua versatilidade, foi deslocado para sua terceira função em um espaço de poucos dias. O brasileiro, que fechara a linha de quatro pelo flanco destro no fim de semana e que, no Allianz Stadium, atuava como um meia-atacante pelo mesmo lado, assumiu o posto do italiano no setor canhoto.

A Juventus começou o jogo melhor e pressionando bastante a sua adversária. Aos 11 minutos, a equipe mandante conseguiu um pênalti quando Vecino foi dar um chutão e, antecipado por Cambiaso, derrubou o ala dentro da área. A falta foi evidente, mas o bianconero estava em posição de impedimento. Chamado pelo VAR, Davide Massa teve de ir ao monitor avaliar o lance e entendeu que, ao rebater a bola, o laziale Patric não tinha o controle dela. Segundo este viés de análise, a jogada não teve uma nova origem e, consequentemente, a infração foi anulada.

Depois de alguns reajustes, a Lazio equilibrou o jogo a partir dos 20 minutos e começou a ameaçar mais, além de ter domínio territorial. Aos 40, Luis Alberto efetuou uma cabeçada fortuita e Perin falhou no golpe de vista: a bola subiu, fez a parábola, tocou no travessão e teve que ser afastada pela defesa juventina em seguida. O primeiro arremate na direção do gol saiu apenas nos acréscimos, quando Rabiot disparou um voleio central e parou na tranquila intervenção de Mandas.

A Juventus foi para o intervalo vaiada e isso parece ter deixado os jogadores mordidos. A postura dos bianconeri foi diferente na volta do descanso e a equipe retraída vista na maior parte do primeiro tempo deu lugar à versão sufocante dos minutos iniciais. Do outro lado, a Lazio teve de mexer: Patric, que voltou de lesão há poucos dias, não teve condições físicas de prosseguir e deu lugar a Casale. E a nova peça em campo teve desempenho fulcral para o crescimento dos piemonteses.

Logo aos 50 minutos, Casale se movimentou de forma equivocada e estendeu o tapete vermelho para Chiesa receber um longo passe rasteiro de Cambiaso em profundidade. Romagnoli até tentou, de carrinho, evitar os danos causados pelo rombo deixado pelo colega, mas o camisa 7 bianconeri bateu no canto e abriu o placar. Na casa dos 64, em outra jogada vertical, McKennie acionou Vlahovic na intermediária, com muito espaço. O sérvio tirou Casale para dançar e o deixou na saudade antes de chapar no canto, ampliando a vantagem dos mandantes.

O triunfo da Juventus estava bem encaminhado, mas o show de horrores de Casale ainda não tinha terminado. Aos 70 minutos, tanto o zagueiro quanto Vecino permitiram que Gatti saltasse mais alto e cabeceasse com perigo, tirando tinta da trave celeste. Na casa dos 85, o beque foi facilmente superado por Yildiz e, após a boa trama bianconera, Weah bateu cruzado. Mandas rebateu o chute com o pé e teve de ser reativo para segurar a bola espirrada em Hysaj. O arqueiro grego evitou um prejuízo maior, porém o fato é que a Lazio terá uma missão hercúlea na volta. Afinal, em toda a temporada, a Velha Senhora perdeu apenas um jogo por mais de um gol de diferença – 4 a 2 para o Sassuolo, na quinta rodada da Serie A, em setembro de 2023.

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Mandragora marcou um golaço na magra vitória de uma dominante Fiorentina sobre a Atalanta (Getty)

Fiorentina 1-0 Atalanta

Assim como a Juventus, a Fiorentina exerceu o seu mando de campo e saiu na frente nas semifinais da Coppa Italia. Porém, a equipe de Florença dominou a Atalanta e poderia ter construído um placar mais elástico. Não o fez basicamente por conta do goleiro Carnesecchi, que já tem sido convocado pela seleção italiana.

O técnico Vincenzo Italiano escalou a Fiorentina no seu habitual 4-2-3-1, mas fez duas mudanças dignas de nota. Primeiro, deu um descanso ao capitão Biraghi e optou por Parisi na lateral esquerda; além disso, fez o centroavante Beltrán atuar como um autêntico camisa 10, atrás de Belotti. Já Atalanta, sem os lesionados Scalvini e De Ketelaere, foi a campo dentro do esperado, já que Gian Piero Gasperini faz um rodízio frequente em alguns setores. O único reserva era Hien, que substituía o zagueiro itálico.

O primeiro chute na direção do gol no Artemio Franchi foi da Fiorentina, mais ativa no jogo desde o início. Aos 23 minutos, Beltrán arriscou um disparo cruzado e Carnesecchi rebateu com os pés. A fome da equipe da casa resultaria em uma bola na rede pouco depois, na casa dos 31. Mandragora recebeu de González na entrada da área e disparou um canhotaço cheio de efeito, fazendo a pelota passar pelo arqueiro adversário e tocar na trave antes de estufar o barbante.

A Fiorentina dominou a etapa inicial – e seguiria a toada na volta do descanso. Incomodada com o andar da carruagem, a Atalanta até tentou reagir logo após o intervalo, quando Gasperini trocou os improdutivos Miranchuk e Pasalic por Scamacca e Éderson. Aos 49 minutos, depois de cobrança de escanteio, saiu a primeira chance da Dea: Hien desviou na pequena área e Terracciano fez boa defesa. Mas, na verdade, os nerazzurri não fariam muito além disso.

Pelo contrário: foi a Fiorentina que continuou a mandar na partida. Aos 57 minutos, Ranieri levantou na área e González colocou em prática uma de suas especialidades – o cabeceio, embora não tenha estatura tão avantajada. A bola foi muito bem colocada pelo argentino e Carnesecchi teve de voar no cantinho para, com a ponta dos dedos, espalmá-la para escanteio. Aos 63, o goleiro voltou a levar a melhor sobre o meia-atacante ao mandar para corner um potente arremate a curta distância.

A Atalanta voltou a ameaçar somente na casa dos 67 minutos, quando Bakker recebeu em boas condições de finalizar cruzado e chutou para fora. Na sequência, Belotti ajeitou na medida para Ranieri, mas o zagueiro gigliato, de dentro da pequena área, perdeu a chance de ampliar para os mandantes. Dali em diante, Gasperini fez algumas trocas para tentar o empate, porém não obteve sucesso.

Muito bem fisicamente, a Fiorentina vencia a maior parte dos duelos e Italiano se deu ao luxo de mexer pouco e tarde: só fez duas alterações, sacando Beltrán e Belotti para dar espaço a Arthur Melo e Ikoné, aos 78 e 85 minutos, respectivamente. Com a casinha fechada, o resultado foi garantido. Porém, vale destacar que os toscanos não devem ter vida fácil em Bérgamo e que podem acabar lamentando a falta de mais gols marcados sobre a traiçoeira Atalanta.

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