
Palmeiras Online
·19 de agosto de 2025
Justiça condena torcedor que atirou cabeça de porco em Corinthians x Palmeiras; confira

In partnership with
Yahoo sportsPalmeiras Online
·19 de agosto de 2025
Nesta segunda-feira (18 de agosto), a Justiça de São Paulo finalmente condenou o torcedor que atirou uma cabeça de porco na Neo Química Arena, em duelo entre Palmeiras e Corinthians pela Série A do Brasileirão de 2024.
De modo resumido, o torcedor corintiano Osni Fernando Luiz foi sentenciado a cumprir um ano de prisão em regime semiaberto mais uma multa pelo ocorrido. A pena foi publicada pelo juiz Fabricio Realizia, do Foro Central Criminal da Barra Funda.
PARTICIPE E SIGA O PALMEIRAS ONLINE NOS CANAIS E REDES SOCIAIS+ Receba notícias do Verdão direto no seu e-mail+ Palpites de hoje+ Canal do Palmeiras Online no WHATSAPP+ Siga no Facebook+ Instagram+ Twitter+ Inscreva-se no Youtube+ Podcast+ Canal do Telegram
Para quem não se lembra, antes de cometer o crime, Osni publicou em suas redes sociais a cabeça do animal e disse que todos veriam o que aconteceria durante a partida. Além disso, após ser encontrado, foi levado à delegacia, confirmou ser dono do perfil, revelou ter adquirido a peça no Mercadão da Lapa e admitiu ter arremessado o objeto.
Curiosamente, em interrogatório judicial posterior, ele alterou a versão, alegando ter comprado a cabeça apenas para tirar foto e assar antes do jogo. Ademais, ele disse não se lembrar do vídeo e afirmou que não deu a cabeça para ninguém, deixando-a na mesa em que fez o churrasco antes do Derby.
“Além disso, a cabeça de um animal morto não simboliza rivalidade sadia entre as equipes, mas trata-se de ato que incita a violência entre torcidas rivais, e pode vir a causar futuros tumultos em eventos esportivos“, apontou a sentença.
“Anoto ser necessária a contenção de condutas como a praticada pelo réu Osni, pois cuida-se de crime que afasta a visita de outros torcedores/consumidores/pessoas, as quais também desejariam frequentar estádios com seus familiares e amigos para fins de lazer e de entretenimento, mas que deixam de acompanhar presencialmente o futebol, patrimônio cultural brasileiro, por delitos como este“, apontou o juiz.
Por fim, o outro torcedor investigado, chamado João Vitor, recebeu o benefício da dúvida, pois não ficou claro se ele possuía culpa no caso. Dessa forma, ele foi absolvido.