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·09 de outubro de 2024

Jogo com os pés e liderança no vestiário: o que Ederson pode agregar como titular da Seleção

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Ederson deverá ser o titular da Seleção Brasileira no duelo com o Chile, quinta-feira, às 21h (de Brasília), no Estádio Nacional, em Santiago, pela nona rodada das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo.

O goleiro do Manchester City substituirá Alisson, cortado por lesão e que geralmente costuma ser o dono da posição no time do Brasil, ainda que muitos acreditem que Ederson, por ser o dono da meta de um dos melhores times do planeta, mereça ser a primeira escolha de Dorival Júnior.


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Por ser o titular absoluto do Manchester City, treinado por Pep Guardiola, Ederson se acostumou a jogar com os pés e se destaca pela sua capacidade de dar bons passes para seus companheiros mesmo bastante pressionado na saída de bola.

“A princípio a gente ainda não conversou nada quanto a isso, mas teoricamente vamos manter o padrão, iniciação curta, depende muito do adversário que enfrentamos. Acabo sendo uma linha de escape, muito utilizado. Na pressão alta, posso ser utilizado nesses momentos, o que pode ser muito importante para a nossa construção”, comentou Ederson.

É verdade que o Chile, mesmo jogando como mandante, pode optar por uma postura mais cautelosa, evitando se expor muito para não dar espaços que possam ser explorados pela Seleção Brasileira. Todavia, o time comandado por Dorival Júnior sabe que pode recorrer ao seu goleiro caso não haja qualquer opção de passe melhor.

Ederson também agrega em termos de liderança. O goleiro de 31 anos é um dos atletas mais velhos da Seleção Brasileira, com duas Copas do Mundo na bagagem. Essa também é a oitava temporada dele no Manchester City. Ou seja, experiência não falta para ele.

“Sou um dos mais experientes do grupo juntamente com Danilo, Weverton e Marquinhos. Cada um tem sua forma de liderança, todos temos que ter responsabilidade, mas é claro que os mais velhos acabam sempre dando uma indicação para os mais jovens, principalmente os que vem de um longo processo na Seleção, como Danilo, Weverton, Marquinhos, eu. Claro que essa nova geração é um pouco diferente da anterior, mas procuramos conversar e formar um grupo muito forte para retornar ao lugar que merecemos”, afirmou o goleiro.

O Brasil é o atual quinto colocado das Eliminatórias Sul-Americanas, com dez pontos, somente um a mais que a Bolívia, primeira equipe fora da zona de classificação para a Copa do Mundo. Por isso, a vitória nesta quinta-feira, contra o Chile, é fundamental para que o time canarinho respire mais aliviado na competição. A ver como Ederson e seus companheiros apresentarão em Santiago.

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