Leonino
·05 de julho de 2025
Jogador que rescindiu com o Sporting lamenta morte de Diogo Jota: "Deste-me uma casa"

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·05 de julho de 2025
Daniel Podence despediu-se de Diogo Jota, que morreu no passado dia 3 de julho. O antigo jogador do Sporting não esqueceu o tempo que passaram juntos no Wolverhampton e como o avançado ofereceu a sua casa, aquando da mudança par Liverpool.
"Esta é talvez a imagem que mais nos caracteriza: a rivalidade do nosso futebol. E por nosso futebol refiro-me a pessoas como nós, eu e tu, que sendo colegas de equipa passando todos os dias um com o outro, partilhando balneário, viagens, estágios (que bom eras no wherewolfs)… acordam todos os dias para superar o outro, para bater o outro em qualquer coisa que seja, um dia podia ser o futvólei e no seguinte podia ser finalização. E no outro seguinte uma simples disputa de bola (não queria disputar bolas contigo para ser sincero)", disse, nas suas redes sociais.
O ex Sporting recorda Diogo Jota como adversário de posição em Inglaterra, algo que nunca pesou na amizade: "Mas falando de rivalidade é justo dizer que quando cheguei ao Wolves, tu eras a figura! Não só um jogador que dava tudo em campo, como marcava golos como ninguém. Para não falar do homem que eras fora do campo, ainda com cara de miúdo. Na verdade, no Wolves, sempre serás uma lenda...".
Daniel Podence: "No nosso futebol há uma coisa ainda maior que tudo o resto: o respeito"
"Só que no nosso futebol há uma coisa ainda maior que tudo o resto: o respeito. De volta à imagem: tu sais e eu entro… parece irónico mas a casa onde vivi os meus bonitos anos em Inglaterra, foste tu que ma deste. A mobília, que tu me pediste umas quantas libras por ela (porque não havia mão de vaca como tu), ainda hoje a tenho… Estive 3 anos a ouvir o Dave dizer que sentia a tua falta na equipa e mal de nós por pensarmos que estavas longe só por teres ido para Liverpool", atirou o extremo formado no Sporting.
Para terminar, Podence não esqueceu o caminho de Diogo Jota, até à Seleção Nacional A: "Entre isso tudo, a tua estreia pela Seleção. Que tive a sorte de ver bem de perto. Já bem depois de um bonito percurso nos sub-21. Demorou mas chegou, porque sempre acreditaste e nunca paraste de trabalhar! Aquele golo no Luxemburgo que era tão característico teu, mas tinhas o maior de todos os tempos no caminho e apenas ficaste com a assistência (aquela azia boa com que ficaste)".
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