JG: ‘Pouca idade e hombridade de honrar a história de um clube que nunca foge’

Nosso Palestra

·23 de janeiro de 2022

JG: ‘Pouca idade e hombridade de honrar a história de um clube que nunca foge’

O Palmeiras estava em campo e venceu, em campo. O São Paulo fugiu. Não sou eu, no alto dos meus 27 anos quem afirma, mas um relato da época:

– O São Paulo, que abandonou o gramado do Pacaembu aos 19 minutos do segundo tempo, por não aceitar as marcações da arbitragem. Consta que, na súmula, alguém escreveu sobre o time são-paulino, à guisa de explicação: “Fugiu!”.

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Fugiu, sim. Em 1942, que assistia à arranca heróica de um time que nasceu campeão. O Palmeiras sempre foi criado no caos e vencedor por excelência, sempre lutando sozinho, sempre por seus ideais, sempre por suas convicções e nunca com apoio.

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Nada novo nesse cenário, mesmo 80 anos depois. O Palmeiras foi à campo contra um estádio lotado, mas sem qualquer voz em seu apoio. Todas eram contra. Com um a zero no placar, um rivais desceram ao gramado para brigas, bem como uma faca. Não era guerra, mas quiseram que fosse.

Logo contra o Palmeiras, que não foi suprimido por uma verdadeira. Não foi abatido pelos regimes e tampouco pela perseguição. Logo contra o Palmeiras, que nasceu de nome novo e resistência antiga. Que se ergue das dificuldades e dos desafios. Escolheram errado.

O Palmeiras não fugiria de campo. Não pertence à história do Maior Campeão do Brasil, mesmo que devesse ir embora para proteger sua integridade física. Vá explicar a quem usa essas cores, eles não vão acatar. Porque é da essência do Palmeiras a vitória em campo, sem atalhos, sem curvas. É sempre pelo caminho mais difícil, que eu chamaria de correto.

Uma geração que tem meninos, quase crianças, que são verdadeiros homens. Em seu comportamento, em sua postura, em sua dedicação, seu respeito, seu amor ao que fazem. Eles cantam as músicas da arquibancada, eles agem como nós agimos, e vencem, como o Palmeiras ensina.

Que orgulho de ser da Sociedade Esportiva.