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·23 de outubro de 2024

Javier Milei dá mais um passo para a entrada das SAFs no futebol argentino

Imagem do artigo:Javier Milei dá mais um passo para a entrada das SAFs no futebol argentino

Nesta terça-feira (22), o presidente da Argentina, Javier Milei, revogou um decreto que promovia benefícios fiscais para os clubes de futebol do País. Há cerca de um ano, o DNU 510/2023 foi assinado pelo ex-presidente argentino Alberto Fernández, sendo que o antecessor Mauricio Macri também havia revogado o mesmo decreto em 2019.

A atitude tomada por Javier Milei bate de frente com a opinião da AFA (Associação de Futebol Argentino). Segundo o jornal Clarín, o decreto assinado pelo presidente é visto como mais um passo para a entrada das Sociedades Anônimas Desportivas (SADs, modelo semelhante às SAFs) no País, sendo a AFA contra o modelo de clube-empresa.


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Os times da Argentina sentirão o peso da mudança a partir de agora, já que deixarão de pagar contribuições à segurança social como Fundo Nacional de Emprego, Regime de Pensões e Abonos de Família.

Nos últimos anos, em uma parceria da AFA com o governo, os impostos aos times argentinos subiram de 6% para 7,5%, sendo que os pagamentos eram cobrados para 75 categorias, mesmo entre divisões inferiores e os times de futebol feminino. Os impostos eram recolhidos sobre a bilheteria, transferências de atletas e direitos de transmissão (TV).

Javier Milei promete fazer de tudo para que os clubes argentinos possam se tornar SADs em breve. Em paralelo, o presidente argentino está de olho na Inspeção-Geral da Justiça (IGJ) do País, que investiga à reeleição de Claudio Tapia como presidente da AFA até 2029.

“Vamos investigar a AFA. A Argentina é o berço do mundo, ou seja, daqui vêm os melhores jogadores de futebol do mundo e poderíamos ter uma liga local de muito melhor qualidade se não fossem os negócios duvidosos que a AFA tem feito”, afirmou o presidente da Argentina, Javier Milei, ao Todo Notícias no último domingo (20).

Antes da eleição de Claudio Tapia à presidência da AFA, Milei chegou a impedir que as eleições da federação ocorressem. Em meio à polêmica, a FIFA acompanha o caso de perto e pode punir a seleção argentina, já que a entidade máxima do futebol não permite que governo intervenha no estatuto de uma federação.

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