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·21 de dezembro de 2024

<i>Veni, vidi, vici </i>

Imagem do artigo:<i>Veni, vidi, vici </i>

O round três entre FC Porto e Moreirense em 2024/25 fez finalmente um grande sorrir na pequena vila de Moreira de Cónegos. O FC Porto venceu o Moreirense (3-0), numa partida que teve um nome superlativo: Rodrigo Mora.

O pequeno gigante de 17 anos assistiu Samu com maestria para o primeiro e fez ele mesmo o segundo, com um exímio remate cruzado. Na estreia como titular, Mora anotou uma exibição para recordar e deixou os dragões a dormir na liderança, ainda que à condição.


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Mora e Samu: os caça fantasmas

Vítor Bruno fez apenas uma alteração no onze, e logo com estreia: Rodrigo Mora, a jóia da coroa portista de 17 anos, foi lançado pela primeira vez nas escolhas iniciais, rendendo Namaso. César Peixoto também alterou uma peça no xadrez cónego, entrando Gabrielzinho para o lugar de Madson.

Depois da eliminação da Taça, os dragões foram a Moreira de Cónegos espantar os fantasmas que pairam na pequena vila de Guimarães. Esse facto, aliado ao de nenhum grande ter passado em casa dos cónegos esta temporada deixava algum suspense para nova escorregadela dos dragões no Minho.

Para deixar de lado esses fantasmas do passado recente, a entrada do FC Porto foi intensa. Com a pressão colocada bem em cima da área adversária, a turma de Vítor Bruno deixou o Moreirense desconfortável.

Apesar da recuperação de bola ser rápida, os azuis e brancos mostraram-se algo ansiosos com bola e com dificuldades em encontrar os espaços. E é aí que entram os virtuosos. Nico descobriu o espaço em Rodrigo Mora e o teenager, made in Olival, pegou no comano da Playstation e colocou a bola na cabeça de Samu, que inaugurou o marcador. Caça fantasmas!

Depois do golo dos dragões, voltou o equilíbrio. Sem oportunidades para qualquer um dos lados e com muitas paragens - Fábio Veríssimo apitou a tudo -, e o primeiro tempo acabou com uma vantagem forasteira.

Já lá Mora!

O reatar da partida aconteceu com atraso. O FC Porto chegou tarde ao relvado e sem grande vontade de resolver o jogo com rapidez. A segunda parte começou fria, com circulação lenta e muitas faltas, tal qual acabou a primeira.

A primeira oportunidade digna desse nome do segundo tempo chegou pouco depois da meia hora, quando Pepê esbarrou em Kewin Silva. Quatro minutos depois, Rodrigo Mora consagrou-se como MVP. O pequeno génio tentou jogar à direita, não conseguiu e pensou ´cá vai disto!´. Remate cruzado, a fugir do guardião cónego e tranquilidade no marcador.

Com o segundo golo, o Porto pareceu soltar-se. Maracás entregou uma prenda de Natal, mas Kewin foi Grinch e evitou a confirmação da vitória.

Vítor Bruno mexeu na equipa - lançou Ivan Jaime, Alan Varela, Gonçalo Borges e André Franco - e este último ainda foi a tempo de picar o ponto. Depois de uma excelente tabela com Samu, Franco colocou a bola longe do alcance de Kewin e acabou com as hipóteses do Moreirense - apagado e longe da sua melhor versão.

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