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·04 de outubro de 2022

Itália pede extradição de Robinho, condenado a nove anos por violência sexual

Imagem do artigo:Itália pede extradição de Robinho, condenado a nove anos por violência sexual

O Ministério da Justiça da Itália encaminhou ao Brasil o pedido de extradição de Robinho, condenado a nove anos de prisão por violência sexual. O pedido já havia sido feito em fevereiro deste ano, pelo Ministério Público de Milão, mas agora foi oficialmente enviado às autoridades brasileiras.

A informação foi divulgada pela agência italiana de notícias Ansa. Vale destacar que, apesar do Brasil não autorizar a extradição de seus cidadãos, a medida pode permitir que o atleta seja preso caso decida deixar o país.


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Em janeiro de 2022, Robinho foi julgado em última instância na Corte de Cassação de Roma, ao lado de seu amigo Ricardo Falco, que também estava envolvido no caso. Seus advogados apresentaram o último recurso, que foi negado pela corte. Ainda em janeiro, o Supremo Tribunal da Itália confirmou a decisão do Tribunal de Justiça de Milão, tomada em 2020.

A dupla foi setenciada pelo artigo “609 bis” do código penal italiano. A vítima alega que Robinho e seus amigos a embriagaram até “deixá-la inconsciente e incapaz de se opor”. Segundo a reconstrução do caso, feita pelo Ministério Público da Itália, o grupo levou a jovem até o camarim de uma boate, e, se aproveitando de seu estado, “praticou múltiplas e consecutivas relações sexuais com ela”. Já os defensores do atacante afirmam que a relação foi “consensual”.

Quando interrogado sobre o ocorrido, Robinho sempre negou as acusações de violência sexual, apesar de admitir que se envolveu com a vítima. O jogador chegou a ser contratado pelo Santos em 2020, mas devido à forte repercussão do caso, seu contrato com o clube foi suspenso.

Relembre o caso

Em janeiro de 2013, em uma boate em Milão, Robinho, Falco e outros quatro brasileiros foram denunciados por violência sexual contra uma mulher albanesa, de 23 anos na época.

O processo contra os outros quatro brasileiros está suspenso, mas pode ser reaberto devido a condenação de Robinho e Falco. Durante as investigações, os envolvidos não estavam na Itália e, por tanto, não foram denunciados.

Em 2020, o GE teve acesso a áudios de Robinho e seus amigos fazendo pouco caso com a vítima. A divulgação dos arquivos foram, inclusive, determinante para que o Santos suspendesse o contrato com o jogador de 37 anos.

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