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Trivela

·20 de maio de 2022

Investcorp desiste e RedBird se torna o favorito a comprar o Milan

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O fundo de investimentos americano RedBird é neste momento o favorito a comprar o Milan, segundo relata a Gazzetta dello Sport nesta sexta-feira. Os americanos estão em vantagem depois que a Investcorp, fundo do Bahrein, desistiu do negócio por divergência na forma de pagamento. Além disso, a RedBird aumentou a sua proposta, que foi de € 1 bilhão a € 1,3 bilhão.

A Investcorp tinha um acordo de preferência para comprar o Milan, como revelado no dia 26 de abril. A RedBird entrou na disputa, como informado no dia 5 de maio. As propostas inicialmente eram similares, ao menos nos valores totais. As diferenças apareceram durante as negociações.


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O aumento da proposta é sem dúvida um fator relevante para chamar a atenção da Elliott Management, mas vai além disso. A estrutura financeira da proposta da RedBird é mais atraente em relação à Investcorp, que congelou o negócio depois de não chegar a um acordo para o pagamento.

Há uma diferença significativa entre os dois fundos também: a RedBird Capital Partners tem experiência com esporte e é acionista minoritária da Fenway Sports Group (FSG), que é dona do Liverpool. O fundo investiu US$ 735 milhões por 10% do grupo em abril de 2021 e, assim, ofereceria mais garantias de continuidade da gestão esportiva no clube – nominalmente, manter Paolo Maldini e Frederic Massara na diretoria.

A Investcorp tinha uma proposta de € 1,2 bilhão pela compra do Milan, estruturtado da seguinte forma: € 400 milhões em empréstimos, com outros € 800 milhões investidos de capital próprio. O fundo Elliot não gostou da ideia, justamente porque foi uma fórmula parecida que fez com que o clube caísse em suas mãos, depois que Yonghong Li, através das suas empresas, tomou empréstimos com o próprio fundo Elliot e não conseguiu pagar. Diante disso, a garantia era o próprio clube.

A proposta da RedBird é diferente: pagamento de € 1,3 bilhão, e ainda permitir que o fundo Elliot mantivesse uma participação acionária minoritária no clube. O pagamento seria integralmente feito com capital próprio, sem empréstimos, o que torna o negócio mais seguro e mais atraente ao atual dono. Por fim, mas não menos importante, ainda haveria o compromisso de investimento de cerca de € 500 milhões no clube nos próximos anos.

A RedBird gere US$ 6 bilhões em capital, que devem se tornar US$ 11 bilhões em breve, entre serviços financeiros e participação em esportes. Há otimismo que o contrato possa ser assinado entre maio e junho e a troca de comando nos donos aconteça antes do início da próxima temporada.

Em termos de gestão, seria benéfico para que os novos donos pudessem planejar os próximos passos sem causar problemas no campo, na gestão esportiva, além de poder oferecer mais apoio para que os atuais gestores do futebol possam planejar o time para a próxima temporada.

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