Inter traça estratégia para responder à liminar que questiona lisura da eleição | OneFootball

A semana no Beira-Rio promete ser movimentada fora das quatro linhas. Termina na próxima quinta-feira o prazo para o Inter cumprir uma decisão liminar concedida ao grupo ligado a José Aquino Flôres de Camargo.

No documento, concedido em dezembro do ano passado, os aliados da chapa derrotada na eleição Colorada de 2020 pedem uma apresentação de todos os Colorados que votaram no pleito. A eleição garantiu a presidência à Alessandro Barcellos e a renovação de 150 cadeiras do Conselho Deliberativo do clube. Entenda o caso clicando aqui.

Em uma reunião no último sábado, no Estádio Beira-Rio, as conversas giraram sobre a linha de “defesa” da gestão. Com base na Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), o Conselho de Gestão alegaria que não pode conceder as informações solicitadas pelo grupo de Aquino. Para ter acesso à listagem, os requerentes da liminar terão de intimar as empresas responsáveis pela auditoria da eleição de dezembro de 2020.

– Há quem diga que eles já têm essa listagem. Se isso for verdade, não é problema do Inter. Nós não fornecemos, nem forneceremos a listagem. É algo ilegal – disse uma fonte com conhecimento do processo e que preferiu não se identificar.

Uma reunião extraordinária do Conselho Deliberativo do Inter deve ser marcada para o início de fevereiro. No encontro, a pauta debaterá os prejuízos e as dificuldades originadas para o clube a partir desse pedido de liminar. Há um grupo de conselheiros, inclusive, que defende a exclusão dos requerentes da liminar do quadro social do Inter.