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JB Filho Repórter

·19 de outubro de 2024

Inter amassou Grêmio e só tem a “lamentar” não ter goleado no Gre-Nal

Imagem do artigo:Inter amassou Grêmio e só tem a “lamentar” não ter goleado no Gre-Nal

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  • Na boa, saiu foi muito barato para o Grêmio. Era pra ter sido uma goleada. Tirando os primeiros 10 ou no máximo 15 minutos iniciais, só deu Internacional em toda a partida. O Inter esteve sob o controle das ações sempre. A vitória só tem um reparo a fazer: era pra ter sido por mais. 
  • Roger confirmou a tendência dele ser o grande nome do duelo. Afinal, se perdesse, seria a vitória do Renato diante dele. Como ganhou, fica ainda mais protagonismo. E, registre-se, é protagonismo mesmo. Afinal, várias são as participações do Roger no resultado final.
  • E aqui temos que refletir sobre como as coisas começaram. O Grêmio marcou lá em cima e sufocou. A melhor chance dos primeiros minutos foi gremista, com o Aravena obrigando o Rochet a defender. Porém, aos poucos, as coisas foram se ajeitando. Tanto é verdade que o primeiro tempo termina com 65% de posse de bola colorada e 9 finalizações contra apenas uma gremista. Aqui, já se tinha uma soberania.
  • Detalhe desse primeiro tempo é que o lado que mais jogou foi o esquerdo de ataque. Wesley e Bernabei. Quase sempre eles. Por curiosidade, nas costas do João Pedro e não do Mayke, que até então imaginávamos ser o ponto fraco.
  • E só não foi uma goleada, já na primeira etapa, por conta do Borré e do Marquesín. Longe de mim falar mal do Borré e sua estrela encantadora com gols decisivos, agora, ele perdeu três chances até marcar. E o Marquesín ficou salvando o lado gremista três vezes seguidas no finalzinho do primeiro tempo.
  • Mas se é verdade que o Borré perdeu três chances, ele acaba sendo o protagonista da partida ao desviar a bola do gol. Se foi dele, um gol de vitória, não tem muito o que falar. Vai ganhar destaque entre os melhores, sem sombra de dúvidas. Não vou ser o mala aqui, apenas registro as oportunidades que dariam uma goleada histórica, porém, o mais importante foi ser decisivo. 
  • Só que, me perdoem, teve gente que jogou mais que o Borré. Pra mim, o melhor foi o Wesley. Jogou demais. No primeiro tempo, levou o time quase que sozinho. Apesar de não ter sido tão protagonista no gol, o Wesley foi meu melhor em campo. Jogou e tá jogando demais, na ponta-esquerda. Se o Borré faz os dois gols que ele deu, de bandeja, nem teria discussão.
  • Outro que comeu a bola foi o Bernabei. Uma galera estava com medo das costas dele ser o problema. Não foi. O argentino correu feito um louco. Deu tudo que tinha na partida. Partidaça, mais uma, desse achado na lateral.
  • Alan Patrick é decisivo no gol e cresce demais na partida após isso. Só que, me custa dizer, mas o Alan só foi crescer de produção depois que o Tabata entrou em campo. Com o Gabriel Carvalho, estava apagado. Tá aqui um ponto a refletir. Talvez, esteja mesmo na hora do Roger repensar e jogar com Tabata e Alan. E não estou entre aqueles que acham que o Gabriel tá mascarado, com unha grande. É só uma análise de futebol mesmo. O guri tem bola. Muita bola, é normal acontecer de não estar bem. 
  • No meu pódio de sempre, coloco Wesley, Bernabei e depois o Borré. Com destaque positivo para o Alan Patrick, pelo que fez após o gol e, óbvio, o Fernando e o Tabata, que melhoraram o time. Penso que estes foram os nomes do Gre-Nal.
  • Clayton Sampaio fez uma atuação bem melhor do que vinha fazendo. Salvou um lance difícil com Braithwaite e tá começando a se soltar. Não vou me atirar dizendo que é um grande zagueiro, só tento ser justo em não definir tudo em duas partidas. O cara merece a chance de dar certo. Hoje, foi melhor que antes.
  • Entre os destaques nem tão positivos, eu penso que o Bruno Gomes fez um jogo não tão destacado como estava fazendo antes. E o próprio Gabriel Carbalho, que já falei. Bem apagado. Rômulo não fez uma partida ruim, longe disso, mas dá pra perceber a diferença que é quando o Fernando entrou, né? Vale o mesmo para o Bruno Henrique. Não há comparação com o Thiago Maia.
  • Dentro destas coisas a ser bem avaliadas, é fato que o Roger ficou mudando peças no segundo tempo, até para anular as que o Renato mexia. Acho (e só acho) que o Inter quis garantir a vitória um pouco cedo demais. Nos últimos 10 minutos, o Grêmio chegou. Diego Costa teve uma de cabeça que vou te contar. Eu sei que você pode me criticar agora dizendo que é normal acontecer isso, de quem tá perdendo crescer porque vai no desespero, mas se acontece o gol ali estava todo mundo frustrado. Enfim, fica a consideração.
  • No final do dia, a lembrança desse clássico é que o Inter jogou para vencer por muito mais. O Inter venceu e convenceu. Atuação muito superior a gremista, que viveu de uma ou outra jogada isolada. Na bola, só deu Inter. Seria uma injustiça qualquer coisa além de uma vitória colorada. É só ver que a única lamentação foi não ter sido uma goleada. Tamanha a diferença no campo.
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