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·18 de setembro de 2024

<i>Norton antivírus</i>

Imagem do artigo:<i>Norton antivírus</i>

O Benfica está em vantagem e mais perto de atingir a fase de grupos da Liga dos Campeões. A equipa encarnada teve que saber sofrer para arrancar uma vitória difícil no reduto do Hammarby (1-2), assente num golo de Andreia Norton, qual antivírus para uma equipa sueca atrevida e que deu trabalho às águias.

Num ambiente complicado, com uma impressionante falange de apoio à equipa do Hammarby, o Benfica entrou a frio. As suecas apresentaram-se com maior iniciativa, mais adiantadas no terreno e a controlar a bola nos minutos iniciais. Intranquila e incapaz de manter a bola por mais que meros segundos, a equipa benfiquista deixou-se afogar no ascendente nórdico e o golo inaugural surgiu com naturalidade. Julie Blakstad, com um grande pontapé, deu seguimento a um lance ganho nas alturas por Cathinka Tandberg.


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O golo serviu de despertador para a equipa do Benfica, que foi capaz de subir metros no terreno e ganhar confiança com a bola. Faltava, ainda assim, furar o bloco defensivo sueco e as oportunidades claras do conjunto encarnado foram escassas, praticamente nulas.

A exceção foi o golo, arrancado a ferros pela suspeita habitual: Cristina Martín-Prieto agarrou-se com unhas e dentes a um erro na abordagem da defesa contrária, ganhou a bola e correu metros até à zona de finalização, antes de rematar colocado para fora do alcance da guardiã contrária. Para um bloco difícil de quebrar até então, a solução estava na insaciável espanhola, que arrombou mais uma porta para o golo. Logo a seguir, Marie Alidou teve uma outra ocasião, mas Anna Tamminen fez a defesa.

Agarrar a vantagem

A etapa complementar não podia ter começado da melhor forma para o Benfica: Alidou desenhou o lance pela esquerda e Andreia Norton, no coração da área, desviou para o 1-2. Para um jogo difícil, o tal antivírus para proteger as aspirações encarnadas na luta a um lugar na fase de grupos.

Os minutos que se seguiram foram, porventura, os mais tranquilos para a equipa portuguesa. O Hammarby acusou o golo sofrido e as jogadoras nórdicas ficaram desnorteadas por um período. Nesses momentos, a experiência do Benfica fez-se sentir na gestão do ritmo do jogo e, claro está, do resultado.

Certo é que, com o avançar do relógio, o jogo caiu na mesma toada que outros tantos caem. A perder por apenas um golo, a equipa da casa tinha todo o interesse em perseguir o golo e o Benfica todo o interesse em defender a magra vantagem. Os interesses de ambas as equipas conjugaram-se no adiantamento natural das suecas no terreno e numa equipa portuguesa cada vez mais curta no relvado.

Apesar de tudo, o Benfica soube manter-se calmo e fechar os caminhos para a baliza de Lena Pauels. Só em período de compensação é que a equipa da casa podia ter feito o empate, numa grande cabeçada de Tandberg que Pauels travou com mestria.

Conquistada a vantagem na eliminatória em terreno hostil, cabe agora ao Benfica procurar confirmar o apuramento na segunda mão. As duas equipas defrontam-se novamente a 25 de setembro, no Seixal.

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