Inoperante, o Bologna empatou com o Benfica e está quase eliminado da Champions League | OneFootball

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·12 de dezembro de 2024

Inoperante, o Bologna empatou com o Benfica e está quase eliminado da Champions League

Imagem do artigo:Inoperante, o Bologna empatou com o Benfica e está quase eliminado da Champions League

Em sua última partida de Champions League em 2024, o Bologna tinha a difícil missão de parar o Benfica em pleno Estádio da Luz, em Lisboa. Embora tenha melhorado o seu rendimento nas últimas partidas do Campeonato Italiano, os rossoblù vinham de quatro derrotas consecutivas na competição europeia e buscavam a sobrevivência. Por outro lado, os encarnados visavam garantir a vaga aos playoffs e, por que não, sonhar com uma classificação entre os oito primeiros? No fim das contas, o 0 a 0 não fez muito bem a nenhum dos lados. Mas foi pior para os emilianos, que – ainda inoperantes no ataque – precisam de um milagre para avançarem com uma das piores campanhas.

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Logo no início do primeiro tempo, os veltri sofreram com os atacantes do Benfica. No segundo minuto de partida, Di María encontrou Pavlidis dentro da área e, de cavadinha, o grego colocou na rede. No entanto, após revisão, o lance foi anulado por impedimento. Aos 5, foi a vez de o Bologna reagir e chegar ao ataque com Fabbian, que arrematou fraco de fora da área e não ofereceu perigo para o goleiro Trubin.


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O time português concentrava a maioria de suas jogadas pelo flanco esquerdo, onde o craque Di María ensaiava e executava praticamente todas as chances perigosas de gol. Pelo lado italiano, o Bologna tinha muita dificuldade em sair para o jogo e ser um pouco mais ofensivo, já que não tinha um grande armador de jogadas pelo meio e seus jogadores não se aproximavam uns dos outros nos lances de ataque. Essa falta de aproximação contribuiu para que o ataque rossoblù fosse inoperante durante a maior parte do jogo – e da competição, para falar a verdade.

Aos 10 minutos, após erro na saída de bola benfiquista, o Bologna teve uma rara chegada – mas, aí, mostrou porque só fez um gol na Champions League. Dallinga saiu cara a cara com Trubin, mas resolveu driblar o goleiro ao invés de tentar chutar ou cavar em direção ao gol, e perdeu uma grande chance para os veltri.

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Alguns jogadores, como Fabbian, até tentaram, mas falta agressividade a este Bologna (Getty)

Mesmo com domínio físico, o Benfica de Bruno Lage, ex-Botafogo, não conseguia encaixar seu estilo de jogo. Dominava a partida, criava muitas jogadas com Di María, mas era insuficiente no ataque. Os encarnados arriscavam, ao contrário do Bologna, que também não conectava seus jogadores e não era agressivo no ataque – um fator determinante para o desempenho mediano do time italiano.

Após bom passe de Aktürkoglu, Di María cortou para o meio da área e arriscou o chute, mas a bola apenas foi desviada pela defesa italiana, aos 29 minutos. Em outra boa jogada da equipe portuguesa, que começou com ótimo lançamento do atacante turco, Aursnes dominou e finalizou, mas apenas ganhou o escanteio, aos 36. A grande chance da primeira etapa ocorreria já aos 43, quando Carreras fez excelente jogada pela linha de fundo e cruzou para Di María emendar um sem pulo e parar em grande defesa de Skorupski.

A ideia do Bologna era nitidamente jogar no erro do adversário, enquanto o Benfica continuaria explorando sua maior qualidade técnica para tentar sair vitorioso da Luz. Aos 51 minutos, novamente Dallinga foi acionado e arriscou a finalização, e Trubin fez a defesa sem dificuldades. Depois disso, os portugueses iniciaram um bombardeio contra o time italiano e Skorupski é que fincou a bandeira da resistência visitante.

Primeiro, aos 59 minutos, o arqueiro pareceu desviar com a ponta dos dedos um cruzamento despretensioso de Bah, que passou raspando a baliza – o árbitro Radu Petrescu deu tiro de meta. Na casa dos 65, o goleiro do Bologna rebateu um bola alçada para o meio da área, mas salvou o seu time ao reagir rapidamente e saltar, como um gato, para bloquear a finalização de Pavlidis.

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Com mais uma atuação sólida, Skorupski fechou a porta para o Benfica (Getty)

Os veltri atuavam com velocidade pelos lados do campo, mas o Benfica jogava melhor. Aos 79 minutos, Aursnes fez uma bela jogada e encontrou Di María, que arrematou em cima da zaga rossoblù. No lance seguinte, Amdouni, que entrara no lugar de Pavlidis, chutou forte de canhota na entrada da área, e Skorupski espalmou. O suíço obrigou o polonês a trabalhar novamente com uma bomba de média distância e, no derradeiro lance da peleja, o camisa 1 ainda evitou uma tentativa de gol olímpico dos portugueses.

O empate soou melancólico para o Benfica, que teve mais domínio e posse de bola, mas não criou o suficiente para vencer o inspirado Skorupski e marcar. Por outro lado, o Bologna fez a sua parte de franco-atirador, foi para Portugal para jogar nos erros dos encarnados e tentar uma vitória surpreendente. Essa postura defensiva refletiu as limitações do time de Vincenzo Italiano, que não conseguiu ser criativo ou agressivo na Champions League. Beira o obsceno ter passado em branco em cinco dos seis jogos na competição.

Com o resultado, os felsinei estão praticamente eliminados do torneio: somam apenas dois pontinhos e podem chegar aos mesmos 8 do Dinamo Zagreb, atualmente na 24ª posição, a última que dá vaga aos playoffs. Portanto, teriam de vencer seus dois jogos restantes, contra Borussia Dortmund e Sporting, torcerem por uma improvável combinação de resultados e ainda levar a melhor no saldo. Quase impossível.

Agora, o Bologna deve direcionar suas atenções para a Serie A, onde ainda tem condições de garantir uma nova classificação a competições europeias, e também à Coppa Italia – já está classificado às quartas de final do torneio. Pela penúltima rodada da Champions League, os rossoblù voltam a seus domínios para encararem o Borussia Dortmund, num jogo que tem cara de que só servirá para cumprir tabela, enquanto o Benfica recebe o Barcelona, em Lisboa.

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