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·13 de junho de 2025
Infantino valoriza Mundial de Clubes: «Começa uma nova era do futebol»

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·13 de junho de 2025
Gianni Infantino, presidente da FIFA, afirmou que o novo Mundial de Clubes irá corresponder ao arranque de uma «nova era» no futebol mundial. Em entrevista à AFP, o dirigente de 55 anos revelou o desejo de uma maior inclusão para combater uma «elite concentrada».
«Começa uma nova era do futebol, uma nova era do futebol de clubes. Um pouco como quando, em 1930, teve início o primeiro Campeonato do Mundo. Hoje, todos falam desse torneio. É por isso que este também será histórico», começou por referir Infantino.
«Queremos ser inclusivos e dar oportunidades a emblemas de todo o mundo. O nosso objetivo é globalizar o futebol, torná-lo verdadeiramente global. Porque, quando se olha à superfície, dizemos que é o desporto número um do mundo e é, mas a elite continua concentrada em poucos clubes de poucos países», prosseguiu o dirigente italiano.
Com 32 clubes em prova, o líder do organismo que rege o futebol mundial destacou que o torneio irá dar a oportunidade de participação a atletas de mais de 80 países, salientando, posteriormente, os grandes jogadores que nunca jogaram na competição.
«Países que nunca teriam a oportunidade de jogar num Mundial de Clubes de repente fazem parte dele. George Weah, único jogador africano a vencer uma Bola de Ouro, nunca jogou um Mundial de Clubes. Teria deixado orgulhoso não só o seu clube, mas também o país», afirmou.
Bastante confiante de que será uma prova especial, o presidente da FIFA respondeu às várias críticas que tem recebido, em especial no que toca à lotação dos estádios.
«Criticam a FIFA se os preços são demasiado altos, criticam a FIFA se os preços são demasiado baixos. Criticam a FIFA se fazemos promoções de bilhetes para estudantes. Estudantes! Quando eu era estudante e não tinha dinheiro, teria adorado que a FIFA viesse ter comigo e me dissesse: 'Queres ver um jogo do Mundial de Clubes?' Não queremos ver os estádios vazios. Acredito que os estádios estarão bastante cheios», confessou.
Transmitida de forma global e gratuita pela DAZN, num valor acordado de mil milhões de dólares, Infantino não tem dúvidas que a prova vai ser um sucesso: «Em termos de inclusão, economia, interesse dos adeptos, se considerarmos todos estes critérios, voltaremos a falar no final do Mundial de Clubes. Sinto-me positivo quando olho para o número de bilhetes vendidos e para os direitos televisivos. Digam-me uma competição de topo, hoje em dia, em que se possa ver futebol de forma gratuitamente?», apontou.