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·25 de maio de 2024

<i>Europa? Here we go!</i>

Imagem do artigo:<i>Europa? Here we go!</i>

Em Wembley, o Manchester United levou a melhor diante do rival Manchester City (1-2), conquistando, assim, a FA Cup! Desta forma, os red devils abriraram as portas da Europa para a próxima temporada.

Comparativamente com o último embate de ambas as equipa para a Premier League, os dois técnicos promoveram algumas mexidas. No lado dos red devils, Casemiro (baixa de última hora por lesão) e Amad Diallo saíram das opções iniciais, dando lugar a Raphaël Varane - no seu último encontro pelo clube - e Marcus Rashford.


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Na outra face da moeda, Pep Guardiola fez três mudanças para a partida com o rival. O técnico espanhol chamou a jogo John Stones, Nathan Aké e Mateo Kovacic, em detrimento de Rúben Dias, Manuel Akanji e Jérémy Doku. Foram então três os lusos que ouviram de perto o God Save The Queen: Bernardo Silva, em tons de azul, frente a Bruno Fernandes e Diogo Dalot, vestidos de vermelho.

Atrevimento explosivo causou estragos

Tal como era previsto, os citizens assumiram as rédeas do jogo nos minutos inaugurais. No entanto, este superlativo domínio do esférico não estava a equivaler a aproximações flagrantes à área adversária. Com o decorrer do tempo, a acrescida coesão defensiva da formação contrária galvanizou o próprio ataque. Marcus Rashford, com a sua enorme capacidade de explosão, deu os primeiros sinais de inconformismo, mas Kyle Walker, a flecha dos citizens, impediu qualquer progressão mais venenosa.

Seguindo a célebre lei do futebol, posse de bola não é, automaticamente, sinónimo de golos. Como tal, os comandados do treinador neerlandês acabaram por surpreender, fruto de um erro grosseiro. Num lançamento longo que parecia controlado, uma falha de comunicação entre Gvardiol e Stefan Ortega colocou Garnacho numa posição bastante privilegiada. O argentino teve apenas que empurrar a bola para a baliza deserta.

A estratégia adotada para o duelo estava a colher os seus frutos. Foi através de novo contra-ataque que surgiu a segunda finalização certeira, com um interveniente português em grande plano. Depois dos rasgados elogios de Guardiola, Bruno Fernandes mostrou que as palavras do titulado treinador eram justificadas, servindo Mainoo, com um passe verdadeiramente açucarado. A jovem promessa não perdoou, mostrando uma frieza invulgar.

Doku bem tentou...

Os sky blues acordaram na segunda metade da disputa, graças às mudanças promovidas ao intervalo. Jérémy Doku veio agitar as dinâmicas ofensivas da equipa, colocando em prática as suas enormes habilidades no um-para-um. Foi dos pés do belga que surgiu uma das maiores oportunidades para o campeão inglês. O avançado encontrou Erling Haaland, que, de, primeira, fez abanar a trave à guarda do guardião camaronês.

Também Kyle Walker tentou dar um ar da sua graça, num dos momentos mais espetaculares de todo o confronto. Na meia distância, o capitão encheu o pé, numa tentativa que aliou potência a colocação. Quando tudo parecia indicar uma diminuição do défice no marcador, o ex-Inter protagonizou uma das melhores intervenções da temporada, deixando o internacional pelos three lions incrédulo.

Doku, o homem mais inspirado do City, ainda diminuiu a diferença, através de um remate rasteiro e bastante colocado, mas não foi suficiente para mudar o rumo dos acontecimentos. Como tal, o Manchester United conquistou a Taça de Inglaterra pela 13ª vez, um troféu que já fugia desde a época 2015/16. Para além disso, os red devils asseguraram a presença na próxima edição da Europa League.

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