
Gazeta Esportiva.com
·30 de maio de 2025
Ídolo do PSG, Raí fala sobre a final da Liga dos Campeões e vê o time francês como favorito

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·30 de maio de 2025
Neste sábado, o Paris Saint-Germain enfrenta a Inter de Milão na grande final da Liga dos Campeões, às 16 horas (de Brasília), na Allianz Arena. Ídolo do PSG e do São Paulo, Raí falou sobre o momento do time francês e projetou a decisão.
“Acho que o Paris Saint-Germain está em um momento excepcional de time. O Luis Enrique fez um super trabalho. É um time jovem, renovado, mas que está com muita intensidade. Eu acho que isso está fazendo a grande diferença. É um time que joga, tem muito talento e, ao mesmo tempo, muita intensidade, com juventude misturada com experiência. Tem o Marquinhos, tem alguns jogadores que têm 26, 27 anos, mas a média, até mesmo dos titulares, é de 20 e poucos anos. Então, isso faz com que tenha um frescor e intensidade no jogo”, disse Raí.
O Paris Saint-Germain busca seu primeiro título de Liga dos Campeões e pode se tornar apenas o segundo time francês a levantar o troféu na história, junto com o Olympique de Marselha, em 1993. Além disso, a equipe do técnico Luis Enrique tem a chance de conquistar a tríplice coroa na temporada, depois de garantir o Campeonato Francês e vencer a Copa da França.
Após terminar a fase de liga apenas na 15ª posição, o PSG cresceu no mata-mata e eliminou Brest, Liverpool, Aston Villa e o Arsenal no caminho até a grande decisão.
“O que eles fizeram contra Liverpool e Arsenal os coloca como favoritos. Nunca é garantido, né? Futebol nunca garante nada. Mas eu acho que é a primeira vez que o Paris Saint-Germain chega como grande favorito em uma final”, projetou o ex-jogador.
Por outro lado, a Inter de Milão, que mira adicionar seu quarto troféu de Liga dos Campeões na galeria, foi a 3ª colocada na primeira fase e passou por Feyenoord, Bayern de Munique e Barcelona até garantir vaga na finalíssima.
Raí ainda destacou o trabalho do treinador espanhol Luis Enrique no comando do PSG sem uma grande estrela no elenco, depois das saídas de Neymar, Messi e Mbappé, e com um elenco recheado de jovens jogadores.
“Eu acho que ele conseguiu que os jogadores se conscientizassem da filosofia de trabalho dele de uma forma mais completa. Com jogadores também mais conscientes de tudo o que ele quer, de todos os pontos. Então, ele vem construindo uma história. Independente dos jogadores, ele consegue impor o seu ritmo. E, sem dúvida nenhuma, o sucesso desse time tem a ver com o que eles fazem sem a bola também. É um time que tem qualidade, tem intensidade e tem qualidades técnicas. Mas também, quando não está com a bola, é um time que marca muito e pressiona muito. Eu acho que esse é o grande diferencial. Independente dos jogadores, o grande diferencial é o treinador, o trabalho do treinador”, analisou o tetracampeão do Mundo com a Seleção Brasileira.
Depois de fazer história com a camisa do São Paulo, Raí se transferiu para o PSG em julho de 1993. Na capital francesa, o meia seguiu tendo destaque e se tornou capitão e ídolo do clube. Ao todo, disputou 204 jogos e marcou 72 gols.
O brasileiro levantou um título do Campeonato Francês (1993/94), duas Copas da França (1994/95 e 1997/98), duas Copas da Liga Francesa (1994/95 e 1997/98), uma Supercopa da França (1995) e uma Recopa Europeia (1995).
Em uma parceria entre a Accor e o Paris Saint-Germain, Raí foi homenageado pelo clube com um dos oito “Legendary Rooms” na rede de hotéis Novotel, espalhados pelo mundo. Em São Paulo, no Novotel Morumbi, um quarto personalizado que conta um pouco da trajetória do jogador no clube francês ficará disponível para reservas ao longo de um ano.
“Fiquei muito honrado. Isso fortalece a história do clube fora da França, mas também, ao mesmo tempo, fortalece o nosso legado no clube. Então, depois de tanto tempo que eu saí do PSG, em 1998, ter uma homenagem dessa mostra que é uma história que vai continuar para sempre. Cada ação dessas, cada homenagem, vai marcando a história e me deixa bastante satisfeito. Então, essa triangulação entre o clube e o patrocinador é interessante, porque também mostra que eles valorizam o passado e a história, e não só o momento atual”, disse Raí.
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